Introdução: As ligas acadêmicas são importantes ferramentas de ensino, pesquisa e extensão dentro da graduação, e possibilitam aprimoramento da autonomia discente. O número de Ligas cresceu durante a pandemia do Covid 19, sendo necessário a adaptação aos novos modelos de promoção da saúde, neste quesito a tecnologia se mostrou importante, e valiosa, ferramenta de trabalho. Objetivo: Contribuir na promoção da saúde, com enfoque na saúde da mulher e o empoderamento feminino, por meio da produção de conteúdo informativo/educativo distribuído em plataformas digitais. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre a utilização de mídias digitais como instrumento de divulgação de material informativo, a partir do segundo semestre de 2020. Resultados: Criação de uma página em uma plataforma digital (Instagram), com intenção de propagar conteúdos informativos sobre a saúde da mulher evidenciando suas nuances e recortes (raça/classe/sexualidade) e estimular o empoderamento feminino por meio do acesso à informação. Publicado de forma regular, por meio de posts, vídeos (IGTV e Reels), stories, enquetes (caixa de perguntas) e canal de comunicação direta (direct). O conteúdo informativo foi produzido pelas integrantes da liga, composto por discentes de uma IES pública, dos cursos de enfermagem e psicologia. Visto que o intuito das postagens visa abranger o público diverso e não somente a comunidade acadêmica, todas as participantes da equipe se propuseram a elaborar materiais didáticos baseados em evidências científicas, utilizando linguagem acessível e imagens explicativas. Foram criados conteúdos de acordo com as dúvidas apontadas nas enquetes respondidas pelo público. Dentre os temas abordados estão: obesidade, menstruação, câncer de colo de útero (rastreamento, fatores de risco, exame citopatológico), autismo, higiene íntima, orgasmo, mitos sobre pornografia, mitos sobre envelhecimento, câncer de ovário, endometriose, violência doméstica, lei Maria da Penha, mortalidade materna, redução de danos no uso de drogas, atuação e competências do Sistema Único de Saúde, hepatites virais e aleitamento materno. Conclusão: Deste modo consideramos as mídias sociais como um instrumento de grande relevância para a promoção da saúde da mulher, assegurando um maior alcance de informações para a sociedade no que se refere à saúde e empoderamento feminino. A construção do conhecimento deve ser aprimorada priorizando a diversidade social.