INTRODUÇÃO: As desinformações em saúde afetam de forma negativa a circulação de informações corretas que tragam proteção e conscientização para a sociedade, podendo levar a morte de milhares de pessoas e à um número cada vez mais crescente de contaminados. Através dos diversos meios de comunicação, indivíduos disseminam notícias falsas fazendo com que a população não queira vacinar-se, não acredite na ciência e nem que o novo coronavírus seja de fato preocupante, colocando a sua própria vida e a de terceiros em risco. OBJETIVO: identificar às fake news/desinformações em saúde veiculas no decorrer da pandemia causada pelo novo coronavírus. MATERIAIS E MÉTODOS: foi desenvolvido um estudo de revisão sistemática da literatura. A coleta de dados foi realizada por meio de artigos científicos publicados nos últimos cinco anos, de forma informatizada através da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS Brasil, com os seguintes descritores: coronavírus and notícias and mídias sociais. Para amostra foram selecionados 14 artigos publicados entre 2016 à junho de 2021 disponíveis na íntegra. RESULTADOS: por meio de uma categorização, onde foram levantadas nove categorias relacionadas a desinformações sobre o Sars Cov2, sendo elas: “Cura do COVID-19”, “O vírus foi criado em laboratório”, “Implantação do vírus através do 5G”, “Governo esconde números sobre o novo coronavírus”, “Hidroxicloroquina como tratamento mais eficaz contra o coronavírus”, “Vacinas não são eficazes e/ou aumentam a possiblidade de contrair o vírus”, “Ações implantadas pelo governo perante a crise desfavorecem a população”, “Funcionalidade do álcool em gel” e “Sintomatologia do Coronavírus”. CONCLUSÃO: concluiu-se que as desinformações em saúde veiculas a pandemia causada pelo Sars Cov2 são inúmeras e causam forte impacto na saúde. A infodemia que estamos vivenciando precisa ser contida para que não continue impedindo as instituições de controlar a disseminação do Sars Cov2 e de proteger a população. DESCRITORES: coronavírus, notícias, mídias sociais.