INTRODUÇÃO: A simulação realística em saúde é a estratégia de ensino-aprendizagem que permite a vivência de uma situação prática em ambiente controlado por docentes.Ela contribui para o desenvolvimento da autoconfiança do discente, de competências clínicas, gerenciais e de trabalho em equipe. Para a avaliação dos efeitos da simulação na aprendizagem é fundamental a utilização de instrumentos que mensurem o ganho de conhecimentos e habilidades, e o grau de autopercepção e confiança desenvolvidos. OBJETIVO: Descrever o nível de satisfação e autoconfiança de acadêmicos de enfermagem referente a prática de simulação realística. METODOLOGIA: Estudo descritivo transversal realizado com 15 acadêmicos do sexto semestre do curso de enfermagem de uma Universidade Federal da região centro-oeste. Para a coleta de dados foi empregada a escala autoaplicável Student Satisfaction and Self-Confidence in Learning (SSSCL). Para análise foi utilizada a estatística descritiva. O estudo foi aprovado no CEP sob Protocolo Nº 2.510.397. RESULTADOS: Parcela significativa dos discentes (60%;9 ) concordaram fortemente que o método da simulação foi útil e eficaz. A maioria deles (86%;13) concordou ou concordou fortemente que a forma como o professor ensinou foi adequada para o modo como eles aprenderam. Os resultados de maior destaque foram que a maior parte dos participantes (80%; 12) concordaram fortemente que a responsabilidade de aprender o que precisa na simulação é do discente, e (73%;11) concordaram ou concordaram fortemente que é responsabilidade do professor direcionar a aprendizagem do discente sobre a temática desenvolvida na simulação. CONCLUSÃO: A simulação desenvolveu um bom nível de satisfação e autoconfiança na aprendizagem dos discentes. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A aprendizagem por meio de vivência de uma situação real e controlada pode proporcionar melhor desempenho clínico e assistencial do futuro profissional de enfermagem.