Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
ENFERMAGEM DE PRÁTICA AVANÇADA: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO NO BRASIL
Relatoria:
Mayla Rodrigues Valadão Borges
Autores:
- Eloiza Rodrigues Vidal de Oliveira
- Maria Gabriela Batista Moretti
- Karina Emanuelly Sant'Ana
- Maria José Quina Galdino
- Daniel Augusto da Silva
- Maynara Fernanda Carvalho Barreto
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Investir na formação de profissionais qualificados e na Enfermagem de Prática Avançada (EPA) são estratégias inovadoras para enfrentar os desafios relacionados a disponibilidade de profissionais em número suficiente e qualificado para atender as demandas de saúde, a rotação e a redistribuição de tarefas em regiões com desenvolvimento limitado. A EPA refere-se a um termo utilizado para definir um enfermeiro com especialização, integrante de uma equipe multiprofissional, com mais autonomia para diagnosticar e tratar dos sinais e sintomas do paciente, de acordo com um conjunto de competências atribuídos ao enfermeiro. Entre os benefícios apresentados, destaca-se o alcance do acesso e cobertura universal à saúde, a redução do tempo de espera para atendimento e gastos. No entanto, em países menos desenvolvidos, como o Brasil, existem barreiras que dificultam a implementação da EPA. Objetivo: Identificar na literatura científica quais são os desafios na implementação da Enfermagem de Prática Avançada no Brasil. Método: Estudo de revisão narrativa da literatura norteado pela pergunta “Quais são os desafios na implementação da Enfermagem de Prática Avançada no Brasil?”. Para tanto, foram realizadas buscas no Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) no mês de julho de 2021. Foram inclusos artigos de periódicos que tratassem do objeto de estudo, no idioma português e inglês e, foram excluídos estudos de revisão de literatura. Resultados: Foram analisados quatro estudos em que os maiores desafios na implementação da EPA no Brasil estão relacionados à heterogeneidade da distribuição da força de trabalho por estado brasileiro, políticas regulatórias e falta de cursos de pós-graduação que formem enfermeiros com qualificação de prática avançada para atuar nos serviços de saúde, sobretudo na atenção primária à saúde. Ademais, a necessidade de regulamentações e leis específicas que aumentem as competências do enfermeiro como a prescrição de medicamentos e solicitação de exames clínicos. Considerações Finais: Os ministérios da Saúde e Educação, bem como Conselhos de enfermagem devem adotar estratégias de implementação atingíveis em condições nacionais, como a adequação de currículos de pós-graduação que buscam formar enfermeiros de prática avançada.