Introdução: A depressão pós-parto (DPP) é um grave problema de saúde que ocorre de maneira frequente com mulheres durante o período puerperal, trata-se de uma doença de origem multifatorial, que tem diversos fatores de risco como, condições socioeconômicas, gravidez indesejada, menor idade materna, relacionamento difícil, gravidez associada a fatores estressantes, entre outros. As manifestações clínicas podem incluir sentimento de culpa, alteração no sono, ideias suicidas, diminuição de apetite e da libido. Dito isto o papel do enfermeiro é identificar indícios de uma possível depressão uma vez que a consulta de enfermagem é a que tem mais contato com a puérpera, podendo identificar com precisão e rapidez. Objetivos: Analisar na literatura científica evidências sobre o papel do enfermeiro no processo de enfrentamento de puérperas com depressão pós-parto. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. O levantamento desses estudos ocorreu pela biblioteca virtual de saúde (BVS), onde estão indexadas as bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, e pela SCIELO, foram selecionados artigos do período de 2016 a 2021, no idioma português, utilizando os descritores: Cuidados de enfermagem, Papel do profissional da enfermagem, Depressão pós-parto, Depressão puerperal, na qual foram selecionados 6 artigos. Resultados: Evidenciou-se que durante o período de puerpério, a enfermagem deve garantir métodos de adaptação e enfrentamento a esse momento da maternidade, oferecendo suporte e orientando durante as consultas de enfermagem, também é importante que o enfermeiro se dedique a escutar de forma atenciosa as demandas da gestante, as dúvidas e os anseios, a fim de identificar os fatores de riscos associados a DPP e realizar atividades de grupos. Durante a consulta de enfermagem devem ser realizadas orientações e esclarecimentos sobre o DPP, além de ser o responsável de minimizar os possíveis riscos de ocorrer uma depressão. Conclusão: Os cuidados e a detecção da depressão pós-parto representam um desafio, que devem ser reforçado estratégias, medidas preventivas e atendimento humanizado. Portanto, a enfermagem como um todo deve buscar se qualificar para prestar a melhor assistência e identificar o mais breve possível os sinais, para dessa maneira iniciar o acompanhamento e tomar as ações necessárias.