Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
Características Sociodemográficas, Ocupacionais e Presenteísmo em trabalhadores de Enfermagem
Relatoria:
BRUNO RAFAEL DE OLIVEIRA
Autores:
- Maria Yvone Chaves Mauro
- Elias Barbosa de Oliveira
- Ann Mary Machado Tinoco Feitosa Rosa
- Sheila Nascimento Pereira de Farias
- Sérgio Corrêa Marques
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Dissertação
Resumo:
Recorte de dissertação que tem como objeto “percepção dos trabalhadores de enfermagem sobre o presenteísmo e relação com o adoecimento nos setores de internação de um hospital público federal”. Objetivou-se analisar a associação entre presenteísmo e características sociodemográficas e ocupacionais em trabalhadores de enfermagem. Estudo quantitativo, transversal realizado com 229 trabalhadores de enfermagem de um hospital público especializado, situado no município do Rio de Janeiro a partir dos seguintes critérios de inclusão: trabalhadores de enfermagem com pelo menos 06 meses de trabalho na instituição e que não tenham se afastado nos últimos 30 dias que antecederam a coleta de dados. Na identificação do presenteísmo foi utilizado o instrumento: Escala de Presenteísmo de Stanford (SPS-6) e um instrumento estruturado na identificação dos problemas de saúde (INGETHSUS). Resultados: O presenteísmo apresentou alta relevância no grupo: celetistas, 04 dos 25 trabalhadores (16%); homens, 15 dos 37 participantes deste grupo (40,5%) apresentam comportamento presenteísta; casados, 56 (40,3%) possuem algum comportamento presenteísta. Com relação ao tipo de jornada de trabalho, 137 (59,8%) tem plantão 24 horas e destes, 52 (38,0%) possuem algum comportamento presenteísta, O maior comportamento presenteísta foi ao grupo que recebe de 06 a 08 salários mínimos, 19 participantes (46,3%). Dos 90 enfermeiros analisados, 33 apresentaram comportamento presenteísta (36,6%). A idade média dos entrevistados foi de 43,2 anos, em que 115 (50,2%) estão na faixa entre 35 a 44 anos, dos quais, 39 pesquisados (33,9%) possuem algum comportamento presenteísta. Conclui-se que o presenteísmo foi maior: no grupo de enfermeiros, casados, celetistas, homens, trabalhadores com jornada noturna, quem apresentava 02 vínculos empregatícios. Em relação à carga horária, os que trabalhavam no mesmo local ou outro diferente com 40 ou mais horas, foram os que apresentaram o maior índice. Já a idade entre 35 a 44 anos apresentou alta magnitude para o presenteísmo. Por isso, a associação entre presenteísmo e características sociodemográficas e ocupacionais em trabalhadores de enfermagem gerou a necessidade de medidas voltadas para exames regulares e monitoramento da saúde dos profissionais com vistas ao bem estar no trabalho e a qualidade do atendimento aos usuários.