Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
Baby Blues e a Depressão Pós Parto, Diferenças e Impactos no Puerpério.
Relatoria:
VERONICA SILVA ALVARENGA
Autores:
- Luara Lemos Fonseca
- Leidiane Rodrigues de Melo
- Laiza Leite de Andrade
- Murillo Araujo dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O puerpério é um período de intensas emoções na vida de uma mulher, visto que, representa um momento de drástica queda hormonal e sensação de vazio representada pela expulsão do bebê. Em muitos casos, por diversos motivos, as mulheres passam por um período de intensas emoções de sofrimento caracterizado como baby blues, que perduram por até 15 dias, passando desse período pode ser considerada como uma depressão pós-parto. Objetivo: o objetivo principal deste estudo é identificar as principais diferenças entre o baby blues e a depressão pós parto e pontuar seus impactos durante o puerpério. Metodologia: Este estudo foi embasado por referências bibliográficas de artigos científicos encontrados na rede de acesso SCIELO. Resultados: O baby blues parece ser um processo fisiológico em que a intensidade é influenciada por fatores psicológicos. Diversos autores afirmam se tratar de um período em que, praticamente todas as puérperas vão passar, de forma mais ou menos intensa. Já a depressão pós parto pode afligir mais de 25% das mulheres, como é afirmado nos estudos analisados. Sua principal diferença está no tempo em que os sintomas perduram, sendo o baby blues se manifestando de 1 a 2 semanas, enquanto que a depressão pós parto pode perdurar até o 1 anos de vida do bebe, ou mais, como alguns estudos afirmam. Os principais impactos desse mal é referente a perda de vínculo mãe-filho; falta de cuidados com a criança; não procura de ajuda médica; perda do autocuidado; isolamento; divórcio; desemprego; suicídio. Conclusão: Tendo em vista a extrema importância do tema, faz-se necessário a realização de estudos que abordem a interação mãe/ bebê em contextos de depressão materna, levando-se em consideração formas de estratégias precoces de intervenção que considerem as particularidades dos quadros depressivos após o nascimento do bebê. Já que o desenvolvimento das futuras relações da criança são determinados pela qualidade das interações desenvolvidas nos primeiros meses de vida do bebê. Sabendo também diferenciar um quadro de baby blues da depressão para adequar a mulher ao melhor tratamento.