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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
PRÁTICAS EDUCATIVAS: DESAFIOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO PARA JOVENS ABRIGADAS
Relatoria:
Ana Beatriz Guimarães Carvalho
Autores:
  • Aylee de Souza Cordeiro
  • Izabela da Silva Pinheiro
  • Karoline Mendes Linhares
  • Yamê Regina Alves
  • Verônica Peres Gonçalves
  • Leila Rangel da Silva
  • Selma Villas Boas Teixeira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: No início de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da COVID-19. Devido a sua alta transmissibilidade, medidas de prevenção foram imprescindíveis, entre elas o distanciamento social. Nesse sentido, o projeto de extensão "Educação em Saúde: Perspectiva no Âmbito da Saúde da Mulher", que congrega o Ensino, Pesquisa e Extensão, inclui ações com os alunos de Graduação, Pós-Graduação e docentes, necessitou se adaptar a nova realidade, aderindo ao método de ensino por práticas educacionais à distância. Portanto, a implementação de atividades educativas às adolescentes em situação de abrigamento, população considerada vulnerável biológica e socialmente, foi mantida por considerarmos que as informações acerca dos temas que envolvem a saúde integral, representam uma forma de promover a saúde. Objetivo: descrever os desafios das práticas educativas durante a pandemia de COVID-19 realizadas com as adolescentes de 12 a 18 anos em situação de abrigamento, no município do Rio de Janeiro, na perspectiva do planejamento reprodutivo, gênero, sexualidade, prevenção e diagnóstico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Método: foram desenvolvidas ações baseadas no diálogo e nas tecnologias leves, adaptadas de forma remota, por meio da plataforma digital Zoom. Ocorreram quinzenalmente, com a participação dos membros do grupo e adolescentes. As atividades foram apresentadas por slides que continham fotos e desenhos, além de manequins de silicone, que facilitavam a compreensão dos temas. Resultados: Durante as atividades foram identificados alguns desafios. Um deles, adveio dos poucos recursos institucionais, como um único computador para atender as necessidades das jovens e o outro, a alta rotatividade das participantes. No entanto, as ações extensionistas demonstram ser uma estratégia para transmitir conhecimento e reflexões sobre os diversos temas, contribuindo para o empoderamento das participantes, além de proporcionar momentos de descontração e acolhimento. Conclusão: as ações educativas ratificam a importância do enfermeiro, como agente educador e multiplicador de informações, contribuindo para a prevenção de agravos, promovendo a saúde. Apesar das dificuldades elencadas, o projeto foi uma grande oportunidade de aprendizado a todos os envolvidos.