INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma condição crítica de saúde e estabelece condições prioritárias de atendimento, na qual se deve agir de forma eficiente e rápida para reverter o quadro do paciente, buscando a diminuição de agravos. Neste contexto, a equipe de enfermagem, geralmente, é a primeira a atuar no cuidado direto ao paciente. Com isso, é importante saber não só identificar os sinais de PCR, como também prestar o atendimento de suporte básico de vida (SBV) e manter-se atualizados sobre essa temática. OBJETIVO: Analisar a atuação da equipe de enfermagem no atendimento inicial da parada cardiorrespiratória. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no mês de julho de 2021, nas bases eletrônicas de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), associando descritores controlados por meio dos operadores booleanos “OR” e “AND”, a saber: “parada cardiorrespiratória”, “enfermagem” e “assistência ao paciente”; conduzida pela seguinte questão norteadora: Quais as evidências científicas a respeito da assistência de enfermagem no atendimento inicial da parada cardiorrespiratória? Foram empregados como critério de inclusão artigos disponíveis na íntegra, em português e inglês e publicados entre os anos de 2018 e 2019. Logo, identificou-se 6 estudos potenciais, após filtragem daqueles que respondiam ao objetivo, obteve-se uma amostra final de 4 artigos. RESULTADOS: A equipe de enfermagem é um dos principais atuantes na linha de frente na ocorrência de uma parada cardiorrespiratória, uma vez que é ela que está a todo o momento do lado do paciente. Assim, são indispensáveis os saberes da identificação um paciente em parada, com ou sem monitorização, como também saber a procedência em ações a se seguir, se acordo os protocolos de instituídos atualmente, como massagem cardíaca, desfibrilação, se necessário, aplicação de drogas de potencial hemodinâmico, entre outras. Cada ação deve ser minuciosamente vista e pensada para sua realização, contado não com a pressa, mas a agilidade profissional, pois tudo isso contará para a sobrevida do paciente. CONCLUSÃO: É indispensável aos profissionais de enfermagem, uma atualização constante dos conhecimentos técnico-científicos necessários a atuação profissional frente a PCR, sendo assim, o principal modo de garantir a qualidade da assistência.