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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMAGEM, QUALIDADE DE VIDA E RELAÇÃO COM O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Relatoria:
Thiago Gonçalves Mangueira
Autores:
  • Jonas Pêcego Costa
  • Francisco Antonio Borges de Oliveira Júnior
  • Dathynara da Silva Alves
  • Janaina Maria dos Santos Francisco de Paula
  • Giovanna de Oliveira Liborio Dourado
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Aliado ao surgimento do Crack, na década de 1980, as metrópoles enfrentaram uma nova realidade: o aumento no quantitativo de dependentes químicos por uso de crack e outras substâncias e consequentemente a demanda por assistência especializada para usuários de substâncias psicoativas. Ao realizar o acolhimento e acompanhamento do dependente químico na unidade de saúde, o processo de enfermagem assume um papel importante ao buscar soluções para reduzir os danos e melhorar a qualidade de vida do paciente conforme estudos que apontam essa relevância no enfrentamento da dependência química. OBJETIVOS: apresentar uma reflexão teórica sobre qualidade de vida e a relação com o tratamento da dependência química. METODOLOGIA: trata-se de uma reflexão teórica feita com artigos científicos publicados entre 2010 e 2020. A busca foi feita com base nos descritores: Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Qualidade de Vida, Recuperação da Saúde Mental. Após busca e análise selecionamos 8 artigos para inclusão por contemplar a temática proposta no presente trabalho. Os artigos foram analisados de forma crítica-reflexiva. RESULTADOS: a baixa qualidade de vida do indivíduo é um dos fatores que podem predispor ao uso e a dependência de substância psicoativa, assim como ser um fator que impulsiona interrupção do tratamento. Geralmente, baixas condições de vida e econômicas podem ser um empecilho para que o dependente persista no tratamento, pois a falta de trabalho, lazer, dificuldade de laços afetuosos com a família, dentre outras condições são extremamente importantes para este processo de recuperação. Além disso, observou-se que a enfermagem tem um grande papel ao analisar alternativas que trabalhem não só com o indivíduo em si, mas em todo o seu contexto rotineiro, o que inclui trabalhar com família e pessoas que sejam próximas ao dependente. CONCLUSÃO: a melhoria da qualidade de vida do usuário e da família pode trazer resultados positivos durante o processo de tratamento de dependência. Com isso, a enfermagem deve buscar intervenções de enfermagem que levem em consideração as condições de vida do usuário e todo o contexto familiar, pois as internações podem ser um fator de risco ou proteção para a recaída e/ou dificuldades na adesão e progresso do tratamento.