LogoCofen
Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM INFECÇÃO NO SÍTIO CIRÚRGICO: EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM
Relatoria:
Patricia Pereira Alarcon
Autores:
  • Elenice Martins da Silva Santos
  • Rosa Maria Bottosso
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um grande desafio para a saúde pública e tem merecido destaque tanto por representar risco à segurança do paciente quanto pelo impacto econômico gerado devido o aumento dos dias de internação (OLIVEIRA; PAULA, 2013) Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são classificadas conforme os planos acometidos e de notificação obrigatória nacional (BRASIL, 2017). Objetivo: relatar a experiência de aprendizagem sobre a assistência de enfermagem a partir de um caso de ISC. Método: estudo descritivo e reflexivo sobre aprendizagem (CARDOSO, 2021). Realizado nos meses de maio-junho/2021, como parte das atividades de uma residente de enfermagem do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso com ênfase em Cardiovascular. A unidade de internação cirúrgica de um hospital universitário Cuiabá-MT foi o local. Devido às recomendações de redução de cirurgias eletivas devido à pandemia COVID, houve somente um caso de ISC contatado e discutido junto à equipe multiprofissional. Resultados e discussão: o caso de ISC foi constatado em paciente jovem submetida à herniorrafia inguinal videolaparoscópicas. No 20º dia de pós-operatório (PO) retornou a instituição com queixas de dor, febre, drenagem purulenta na incisão evoluindo para deiscência da sutura. Foi reinternada para tratamento, recebeu alta no 60º PO. O foco assistencial deu-se na manutenção da limpeza e assepsia da ferida operatória, redução da ansiedade e medo da morte. ISC podem se manifestar até 30 dias após a cirurgia (BRASIL, 2013). Deiscências podem ser precoces ou tardias; parcial ou total com evisceração/infecção e, entre os fatores de riscos citamos idade, estado nutricional, diabetes e obesidade (AMSELMO et al, 2016). Monitorização da qualidade e segurança são cuidados perioperatório que demandam vigilância no durante e na alta para os casos de infecção cirúrgica (GUATURA; POVEDA, 2021). Considerações finais: esta experiência oportunizou aprendizagem significativa reforçada pelo exercício da busca de fundamentação, da reflexão e escrita sobre a prática vivida compartilhada com preceptora e tutora do programa. A prevenção do risco e/ou de tratamento de casos de ISC deve fazer parte dos cuidados assistenciais da equipe de trabalho.