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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
EPISIOTOMIA DE ROTINA E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA MULHER
Relatoria:
Carolina Santhiago monteiro barbosa
Autores:
  • Amanda Paixão Chipoleschi
  • Danieli Conceição de Lima
  • Jéssica Alves Machado
  • Marcielle da Cunha
  • Helena Portes Sava de Farias
  • Greice Epaminondas Rodrigues
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O processo de nascer tornou-se com o tempo algo cada vez mais institucionalizado onde procedimentos e intervenções cirúrgicas, antes utilizadas apenas para intercorrências, passaram a ser cada vez mais frequentes e até mesmo rotineiras como a episiotomia. Esta que usada de forma indiscriminada pode gera muitos problemas na saúde da mulher. Objetivo: Tem como objetivo principal destacar as principais consequências que a episiotomia, como procedimento de rotina, pode causar na saúde da mulher e como isso impacta a sua vida. Método: Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa com levantamento bibliográfico acerca do tema. Este realizado no período de abril até junho de 2021 utilizando as seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF e IBECS disponíveis na Biblioteca virtual de Saúde (BVS). Resultados: O resultados foram organizados em 4 eixos que apontam: 1- “Interferência da episiotomia na saúde da mulher,” que aborda a prática como algo que causa medo e dor e que pode afetar de forma negativa a saúde da mulher, como dificultar sua vida sexual, 2- “A pratica da episiotomia” que inicialmente era utilizada somente para intercorrências porém se tornou uma pratica rotineira, 3- “Fatores relacionados a pratica da episiotomia” cita alguns fatores que podem influenciar na prática ou não da episiotomia e 4- “Contribuição da enfermagem com boas práticas e humanização na assistência ao parto” que expressa o profissional enfermeiro como percussor de boas práticas e agente preventor da instrumentalização indiscriminada. Conclusão: Faz-se necessário a reflexão dos profissionais do parto quanto ao uso rotineiro da episiotomia que pode impactar de forma negativa a saúde da mulher. Há a necessidade que os profissionais da saúde munam a gestante com informações de qualidade acerca dos seus direitos tornando-a cada vez mais protagonista e menos submissa no seu processo de parir. Além da necessidade de profissionais focados em boas práticas e humanização intervenções de rotina, como a episiotomia, devem ser devidamente ponderadas quanto ao seu uso tornando o parto algo cada vez menos intervencionista e tendo como objetivo a saúde e bem-estar da mulher e do bebê.