Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
A COMUNICAÇÃO CLÍNICA NA CONSULTA DE ENFERMAGEM DURANTE O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO RESIDENTE: UM RELATO DE EXPE
Relatoria:
Juliana Cipriano de Arma
Autores:
- Lucilene Gama Paes
- Luciano Romanini
- Vivian Costa Fermo
- Cristiane Regina Pereira
- Gisele Magnabosco
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A Enfermagem é uma profissão centrada nas pessoas. Os profissionais desta categoria têm os pacientes como foco para a organização dos cuidados que promovem, resgatam e mantêm a saúde da população. A interação entre enfermeiro-paciente se mostra efetiva quando facilitada por habilidades de comunicação que permitem que o paciente expresse suas necessidades; assim como, favorece ao profissional um atendimento resolutivo, com o objetivo de garantir a segurança da assistência à saúde para ambos. Entende-se que a comunicação tem papel fundamental na relação enfermeiro-paciente, mas tem sido utilizada, de maneira geral, de forma intuitiva e automática, por ser inerente ao ser humano, pois não é possível não se comunicar. Diante disso, se percebeu a necessidade de implementar um programa de formação específico em habilidades de comunicação na consulta de enfermagem, de forma a instrumentalizar os enfermeiros a melhorar a qualidade do seu atendimento, além de promover satisfação do paciente e do profissional. Como proposta, este trabalho demonstra um modelo de capacitação realizada para enfermeiros residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Há 3 anos, foi incorporado ao currículo da Residência, um módulo de Comunicação Clínica composto por 5 aulas teóricas e 3 práticas (que incluem a análise de vídeo de consultas reais dos participantes) com foco nas habilidades de comunicação utilizadas na consulta de enfermagem, tendo como orientador o processo de enfermagem e a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta. Esta proposição busca, por meio de técnicas de comunicação, direcionar e otimizar o tempo e a qualidade dos atendimentos de enfermagem de maneira fluida, visando o protagonismo do paciente na expressão de sua história, ideias, preocupações, expectativas, seu contexto social e laboral no processo de saúde-doença, para que o enfermeiro conduza de forma criteriosa o seu raciocínio clínico durante a execução da anamnese, exame físico, diagnóstico e plano de cuidados específicos para o usuário em atendimento.