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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA CONSULTA DE ENFERMAGEM COM O ALCOOLISTA NA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
Ruth Noêmia Paula Biork
Autores:
  • Vagner Ferreira do Nascimento
  • Alisséia Guimarães Lemes
  • Margarita Antônia Villar Luís
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Algumas consultas de enfermagem ainda são tidas como desafiadoras, especialmente no atendimento ao alcoolista, quer seja por falta de habilidades, julgamentos e afinidades com a área, como por falta de instrumentos norteadores. Objetivo: Identificar os instrumentos utilizados na consulta de enfermagem com o alcoolista na Atenção Básica. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo narrativa, construída em agosto de 2021. Como fontes de dados, utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através das bases de dados LILACS e Scielo, com os descritores “enfermagem", “alcoolismo” e “atenção básica", e operador booleano “and”. Incluiu artigos publicados no idioma português (Brasil) entre 1994 a 2020, disponibilizados na íntegra e gratuitos. Escolheu-se 1994 como ano de início do levantamento, em razão da reestruturação dos serviços de Atenção Básica no Brasil, com aumento da realização de consultas de enfermagem em todo país. Excluiu-se livros, textos jornalísticos, monografias, dissertações e teses. Foram encontrados 15 artigos, sendo 11 descartados, após leitura de título e resumo, por não se enquadrarem nos objetivos do estudo. A amostra final foi composta por quatro artigos. Resultados: Segundo a literatura, o enfermeiro da Atenção Básica não possui, de modo geral, o hábito de utilizar instrumentos para a consulta de enfermagem com o alcoolista, pois normalmente encaminham para a referência. No entanto, os estudos apontam que há dois instrumentos mais utilizados por esses enfermeiros, sendo o primeiro chamado de CAGE, um questionário composto por quatro perguntas, para a detecção dos casos de dependência de álcool, e o segundo chamado de AUDIT, para identificar problemas associados ao uso de álcool, avaliando desde o não uso até a provável dependência. Na maioria das vezes, nenhum dos dois instrumentos são percebidos pelos enfermeiros da Atenção Básica como úteis no cotidiano da assistência. Conclusão: Apesar da literatura indicar uso eventual desses dois instrumentos pelos enfermeiros na Atenção Básica, há escassez de produção sobre a temática e desconhecimento de instrumentos específicos para auxiliar na consulta de enfermagem com o alcoolista.