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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ÁREAS DA SAÚDE SOBRE O USO DA FITOTERAPIA COMO ALTERNATIVA TERAPÊUTICA
Relatoria:
Vitória Luiza Amaral da Silva
Autores:
  • Izadhora Cardoso de Almeida Couto
  • Thaynná Rodrigues Tavares
  • Luciane Almeida Casarin
  • Helen Cristina Fávero Lisboa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Dentre as práticas integrativas complementares, a fitoterapia é uma das mais utilizadas na Atenção Primaria à Saúde, o que exige dos profissionais o conhecimento sobre o tema visando a prescrição e orientação dos usuários acerca do uso seguro dessa terapêutica. Nesse sentido, a formação acadêmica tem papel fundamental de proporcionar o conhecimento e discussões sobre a prática, buscando capacitar os futuros profissionais a respeito do uso racional e seguro dos fitoterápicos e plantas medicinais como alternativa terapêutica segura. Objetivos: Neste contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar o conhecimento dos acadêmicos da área da saúde sobre a prática da fitoterapia como alternativa terapêutica. Metodologia: Trata- se de uma pesquisa quantitativa, transversal, não experimental. Foi composta por acadêmicos de Farmácia e Odontologia, de universidades situadas no município de Rondonópolis/MT, com idade igual ou superior a 18 anos regularmente matriculados nos cursos citados e que aceitaram participar da pesquisa assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respeitando as condições éticas como pautado na Resolução 466/2012 (Parecer 3.965.739). Foram excluídos da pesquisa os pós-graduandos e alunos ouvintes e especiais. Resultados: Responderam ao questionário 23 acadêmicos, em sua maioria do sexo feminino (87%) com idade média de 28 anos, solteiros (52%), com renda salarial em média de até 3 salários mínimos (34%). Um percentual de 70% informou saber a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais e as diferenças entre as formas de uso e a parte da planta ser utilizada (65%). Totalizaram 57% os que possuem o hábito pessoal de usar as plantas como alternativa terapêutica e que conhecem os riscos do uso indiscriminado, no entanto, apenas 39% relataram saber fazer orientações adequadas. Grande número dos entrevistados (61%) não possui na grade curricular de seu curso alguma disciplina sobre o assunto, mas todos consideram importante que os profissionais de saúde tenham conhecimento sobre o tema. Conclusão: A partir dos dados apresentados, nota-se a necessidade de uma formação complementar acerca da fitoterapia, possibilitando maior conhecimento aos acadêmicos da saúde sobre o tema, tornando-os aptos, em sua vida profissional, a indicar e/ou orientar o usuário sobre o uso racional e seguro das plantas medicinais e fitoterápicos.