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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS GRADUANDOS EM ENFERMAGEM SOBRE A FITOTERAPIA
Relatoria:
IZADHORA CARDOSO DE ALMEIDA COUTO
Autores:
  • Vitória Luiza Amaral da Silva
  • Cauê Felipe Pimentel
  • Helen Cristina Fávero Lisboa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTODUÇÃO: No Brasil o uso da fitoterapia tem aumentado, e muitos profissionais demonstram interesse em aprender cada vez mais sobre o tema. No entanto ainda existem falhas no conhecimento, o que impede a completa adesão dessa prática por parte dos profissionais de saúde, uma lacuna que pode ter origem em sua formação acadêmica, falha em conteúdo que o capacite e o incentive para o uso da fitoterapia em sua prática profissional. OBJETIVOS: Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o conhecimento de graduandos em enfermagem sobre a prática da fitoterapia como alternativa terapêutica. METODOLOGIA: Trata- se de uma pesquisa quantitativa, transversal, não experimental composta por acadêmicos com idade igual ou superior a 18 anos regularmente matriculados no curso de Enfermagem da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) e da Universidade de Cuiabá (UNIC - Campus Rondonópolis) e que aceitaram participar da pesquisa assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respeitando as condições éticas como pautado na Resolução (466/2012) (Parecer 3.965.739). Foram excluídos da pesquisa os alunos que não possuem vínculo com a UFR ou UNIC, pós-graduandos, alunos ouvinte e especiais e os pesquisadores envolvidos no projeto. RESULTADOS: Participaram 51 acadêmicos, e desses 70,6% não souberam a diferença entre fitoterápico e planta medicinal, 62,7% afirmaram conhecer as diferentes formas de uso, 56,9% alegaram não saber a parte da planta a ser utilizada, os riscos do seu uso indiscriminado nem fazer orientação aos pacientes quanto ao uso correto, riscos e benefícios (80,4%). Em relação ao habito pessoal de usar as plantas como alternativa terapêutica, 55% afirmaram ser usuários de camomila, sene e boldo, no entanto, 62,8% não souberam citar medicamentos provenientes de plantas medicinais. A maioria dos acadêmicos (96,8%) disseram não possuir disciplinas sobre o tema na grade curricular, nem ter realizado curso na área durante a graduação, mas possui interesse em aprender sobre o assunto (88,2%). CONCLUSÃO: Nota-se falhas no conhecimento sobre a fitoterapia entre os estudantes de enfermagem, que não possuem em seu currículo acadêmico disciplinas que o capacitem. Tal deficiência, poderá gerar uma lacuna em sua profissão, uma vez que os enfermeiros, atuam na Atenção Primária, devendo incentivar e orientar, com segurança e qualidade, o uso da fitoterapia como alternativa terapêutica.