Introdução: a Sistematização da Assistência de Enfermagem é um instrumento que possibilita que a Enfermagem reafirme sua autonomia através dos cuidados prescritos durante sua assistência, além de ser uma ferramenta de valor e eficiência na prevenção de agravos no processo saúde doença. No entanto, mesmo que regulamentada, o método em questão vem passando por dificuldades em relação a sua implementação em algumas instituições. Pesquisas como esta, visam contribuir e servir de parâmetro para que sejam realizados outros estudos mais assertivos nas instituições de saúde, com intuito de avaliar possíveis dificuldades as quais podem delimitar o enfermeiro para ausência ou desfalque da aplicabilidade da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Objetivos: Geral: analisar quais os desafios que limitam os Enfermeiros na aplicação da Sistematização da Assistência; Específico: descrever quais as dificuldades e desafios que inibem a implementação adequada da SAE. Método: revisão integrativa ao qual foram realizadas as seguintes etapas: identificar o objetivo da pesquisa; critérios de inclusão e exclusão; busca na literatura; análise crítica dos estudos incluídos; discussão do tema e apresentação da revisão propriamente dita. O levantamento bibliográfico foi realizado no período de novembro a dezembro de 2020 na Biblioteca Virtual de Saúde objetivando artigos publicados em periódicos nacionais e utilizando as três bases de dados: BDENF (Base de dados de Enfermagem), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE, no intuito de ampliar o campo de pesquisa. Para realização de cruzamentos dos descritores, fez-se uso do operador boleano “and". Resultados: dos artigos analisados, foram identificadas de acordo com os resultados as causas mais citadas que podem ser consideradas objeções limitando os profissionais Enfermeiros á não implementação da SAE de maneira eficaz, são estas: “sobrecarga de trabalho” constando em 33,32% (n.4) dos artigos analisados; “falta de conhecimento” em 33,32% (n.4) artigos; “necessidade de aprimoramento” citado em 33,32% (n.4) artigos e “falta de apoio da chefia/instituição” relatado em 24,99% (n.3) artigos. Conclusão: a aplicabilidade desfalcada e superficial da SAE, exercida em algumas unidades de saúde, são caracterizadas pelas dificuldades identificadas, desde a formação dos Enfermeiros no curso de graduação, até condições de trabalho que prejudicam o êxito da execução do método.