Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
TIME DE ACESSO VASCULAR: GERENCIAMENTO DE INDICADORES DE QUALIDADE EM CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
Relatoria:
Ingrid Régia Lopes Jerônimo
Autores:
- Tony de Oliveira Figueiredo
- Yannky Alberto López
- Fábio Gonçalves Ferreira
- Ingrid Cristine Paes Gonzales
- Mônica Silvina França da Silva de Melo
- Natalia Araújo Kropf
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Os cateteres centrais de inserção periférica (PICC) são utilizados na terapia infusional no contexto hospitalar por apresentarem reduzido risco de complicações. Todavia, o seu uso pode apresentar eventos adversos que impactam no aumento da morbimortalidade e no prolongamento da internação. Deste modo, o controle de indicadores é uma estratégia de gerenciamento que pode refletir em melhores práticas com o estabelecimento de protocolos, monitoramento de processos, capacitação das equipes, realização de auditorias e redução do índice de infecção de corrente sanguínea. Os times de acessos vasculares, formados por enfermeiros com conhecimento especializado em terapia infusional, tornam-se um suporte para alavancar as estratégias de manutenção de boas práticas e minimizar a exposição de riscos aos pacientes, otimizando a terapêutica e a experiência do paciente durante a internação. Objetivo: apresentar os resultados da implementação de um time de acesso vascular, em um hospital universitário do Rio de Janeiro, com base no gerenciamento de indicadores de qualidade em PICC. Método: Estudo descritivo com uso de dados secundários, realizados entre outubro de 2020 e julho de 2021. Foram implementados os indicadores relacionados ao PICC e analisadas as suas prevalências. Resultados: Analisando os dados referentes a 75 inserções, as idades variaram entre 16 e 82 anos, sendo 62% do sexo feminino e 38% do sexo masculino. Quanto a indicação, 43% dos PICCs foram inseridos para quimioterapia, 37% para antibioticoterapia e 20% para NPT. Referente à zona de punção, localizaram-se 63% na zona verde, 4% na amarela e 33% não foram registrados. Referente ao vaso escolhido, 46% foram inseridos na veia basílica, 29% na braquial, 5% na cefálica e 18% sem registro. Em relação ao número de punções, 97% foram introduzidos na primeira tentativa. Conclusão: Os indicadores em PICC são importantes ferramentas para monitorar a qualidade da assistência e permite direcionar ações de melhoria na cadeia de eventos que envolvem acessos vasculares. Desta forma, reduz a morbimortalidade a partir de eventos adversos preveniveis e contribui para a saúde pública brasileira. Os protocolos institucionais normatizam os processos de trabalho e os indicadores mensuram o grau de alcance das metas.