Introdução: Os protocolos são caracterizados como ferramentas utilizadas na assistência a saúde os quais, são criados em consequência dos diversos procedimentos disponíveis no Sistema Único de Saúde. Na Atenção Primária à Saúde, a utilização de Protocolos na Enfermagem permite ao Enfermeiro autonomia nas suas decisões clínicas, segura e humanização nos atendimentos, garantindo por meio de instrumentos sistematizados proporcionando maior qualidade na tomada de decisão na resolução de conflitos de forma ética e com respaldo científico baseado em evidência. na APS. Objetivo: relatar a implantação e os impactos advindos dos Protocolos de Enfermagem no contexto da Atenção Primária à Saúde do município de Jaraguá do Sul, Santa Catarina.  Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca da implantação e dos impactos advindos dos Protocolos de Enfermagem no município de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, no contexto da Atenção Primária à Saúde. Resultados: A experiência foi iniciada em novembro de 2017, onde o Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (COREN/SC) propôs os Protocolos de Enfermagem no 67º Congresso das Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina. Os protocolos de enfermagem foram elaborados pela Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis e compartilhados com o Coren/SC para as demais Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Santa Catarina. No ano de 2018, foi implantado a Comissão de Implantação, Monitoramento e Avaliação dos Protocolos no município para analisar as condições do município frente as filas para consulta na APS. Em Jaraguá do Sul foi registrado em novembro de 2018 cerca de 15.500 consultas/mês reprimidas, o que gerou insatisfação e reclamação dos usuários. Após implementação dos protocolos de enfermagem, foi analisado as consultas de enfermagem no município, de janeiro a agosto de 2018 e 2019, sendo encontrado um total de 15.174 consultas em 2018 e 32.833 consultas em 2019, demonstrando um incremento de 116% de um ano para outro. Conclusão: Os Protocolos de Enfermagem promove o rompimento de barreira da centralidade médica, e eleva a importante contribuição da enfermagem na APS, impactando na diminuição das filas, além de promover segurança e atendimento de qualidade baseado em evidencia, resolutiva, fundamentada na integralidade e na interdisciplinaridade.