Introdução: Normalmente, pessoas tabagistas possuem dificuldade de deixar esse hábito ou dependência por possuírem transtornos de ansiedade e estresse. Esses transtornos não tratados, podem intensificar o consumo do tabaco e de outras drogas, e trazer danos para a qualidade de vida e saúde da pessoa. Para minimizar tais impactos, a auriculoterapia vem se apresentando como recurso potencial, porém para se alcançar melhores resultados a aplicação dessa técnica requer a escolha correta de protocolos. Objetivo: Investigar os protocolos de auriculoterapia utilizados para pessoas tabagistas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo narrativa, construída no período de junho a julho de 2021. As fontes utilizadas para a pesquisa deste estudo foram a Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS e Scielo, com os descritores Auriculoterapia; Protocolos; Tabagismo. Os critérios de inclusão foram artigos publicados no período de 2017 a 2021, nos idiomas português (Brasil), inglês e espanhol, disponibilizados na íntegra e de forma gratuita. Os critérios de exclusão foram livros, textos jornalísticos, monografias, dissertações e teses. Encontrou-se doze artigos, sendo descartados cinco, após leitura de título e resumo, por não se enquadrarem nos objetivos deste estudo. Assim, a amostra final do estudo foi composta por sete artigos. Resultados: De acordo com os estudos selecionados, o protocolo padrão para a auriculoterapia segue os pontos estabelecidos pelo protocolo National Acupuncture Detoxifucation Association, Shen Men, Simpático, Rim, Fígado e Pulmão Superior e Inferior, adicionando os acupontos “relaxamento” e “ansiedade”. Estes, desde a primeira sessão, seguindo as orientações de estimulações diárias demonstram eficácia e melhoria dos sintomas dos transtornos emocionais em homens e mulheres, e em consequência contribui para redução do consumo de tabaco e melhoria do bem-estar geral. Conclusão: Em ambos estudos houve indicação para a utilização do protocolo National Acupuncture Detoxifucation Association, porém, até o momento nenhuma pesquisa aplicou este protocolo concomitante com achados de escalas psicométricas, o que poderia comprovar se este protocolo interfere positivamente em transtornos que prejudicam a recuperação do tabagista.