Introdução: A urgência e emergência é bastante utilizado pela população brasileira, se caracterizando pelo atendimento ágil e resolutivo. A procura por essa assistência gera a superlotação das unidades, necessitando de organização humanizada seguindo o princípio do SUS, equidade, para atender à necessidade de cada indivíduo. O enfermeiro é fundamental na organização com o uso de um importante instrumento para triagem e acolhimento com classificação de risco (ACR), o Protocolo de Manchester. Objetivo: Analisar o uso do protocolo de Manchester na triagem e acolhimento com classificação de risco e a atuação do enfermeiro. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, realizado através das bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE/PUBMED (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online), e o diretório de revistas Scielo (Scientific Electronic Library Online), utilizando os descritores: “triagem de pacientes”, “atendimento pré-hospitalar” e “avaliação de enfermagem”, com uso do operador Booleano AND. Foram selecionados artigos publicados nos anos de 2016 a 2021, nos idiomas inglês, português e espanhol, disponíveis de forma completa e gratuita. Foram excluídos artigos que não se encaixavam nos critérios estabelecidos, ou que não estavam disponíveis. Resultados: Foram encontrados 37 estudos, dos quais foram selecionados 4 que se encaixavam nos critérios estabelecidos. O protocolo de Manchester é fundamental na organização e triagem na rotina da urgência e emergência, caracterizado por cores que simbolizam o nível de urgência e tempo de aguardo do atendimento a partir do estado de saúde, após avaliação de sinais vitais, nível de dor e sintomas. O enfermeiro é o profissional responsável e capacitado para a triagem e acolhimento na classificação de risco, desempenhando o acolhimento com escuta ativa e humanizada, e o conhecimento clínico para a avaliação física do paciente. Conclusão: O protocolo de Manchester é fundamental para a organização e triagem dos pacientes na rotina da urgência e emergência, considerando a superlotação e a necessidade de atendimento de cada indivíduo, classificando os riscos. O enfermeiro constitui um importante profissional na emergência, realizando o acolhimento com escuta ativa e humanizada, detendo de conhecimentos clínicos para a avaliação dos pacientes e, a partir disso, definir a sua gravidade e contribuir no tempo de atendimento dos pacientes mais graves.