Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA ENFERMEIROS NO CUIDADO ÀS CRIANÇAS VÍTIMAS DE MAUS-TRATOS INFANTIS
Relatoria:
MARILIA APARECIDA CARVALHO LEITE
Autores:
- Jhuliano Silva Ramos de Souza
- Alice Silva Costa Rodrigues
- Zélia Marilda Rodrigues Resck
- Sueli Leiko T. Goyatá
- Eliza Maria Rezende Dázio
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a violência infantil é categorizada em quatro tipos, abuso físico, sexual, emocional ou psicológico e negligência, podendo estes resultar em danos físicos, e/ou psicológicos, sendo um forte estressor em relação ao crescimento, e desenvolvimento infantil. Assim faz-se necessário que medidas possam ser implantadas com intuito de resolução e enfrentamento dessa temática. Mediante este propósito é plausível destacar a prática baseada em evidencia (PBE), que associa a melhor evidencia científica a experiência clínica e a escolha do paciente, sendo esta de suma importância para fundamentar a prática profissional. Mediante essas acepções destaca-se o enfermeiro da atenção primária que deve se amparar em PBE para suas tomadas de decisões, sendo positivo e válido apoiar suas práticas em pesquisas, no que concerne à violência infantil e a implementação de estratégias que possam ter por intermédio a PBE, sendo esta, fundamental para alcançar a eficácia, a confiabilidade e a segurança da assistência de enfermagem prestada. OBJETIVO: Elaborar um protocolo assistencial para enfermeiros da atenção primária à saúde às crianças vítimas de maus-tratos infantis. MÉTODO: Com base na realização de uma revisão integrativa da literatura acerca da assistência de enfermagem perante os casos de violência infantil, iniciou-se o processo de construção de um protocolo assistencial, com intuito de nortear a prática do enfermeiro ao enfrentamento da violência. Para a elaboração do protocolo foi utilizado o referencial teórico de Graham e colaboradores para guiar na construção dos itens propostos. RESULTADOS: Por meio das lacunas encontradas na literatura, evidenciou-se um déficit na assistência do enfermeiro em relação a consulta de enfermagem, a notificação compulsória e ao encaminhamento os órgãos competentes, em vista da falta de conhecimento, de capacitação e de treinamento no cuidado a criança vítima de violência. Sendo assim, foi elaborado um protocolo assistencial para ajuda-los não só na prática clínica, mas na tomada de decisões frente os casos de maus-tratos. CONCLUSÃO: A implementação do protocolo é uma decisão estratégica de fortalecimento das melhores práticas assistências, bem como ser um instrumento que irá guiar os enfermeiros da atenção básica no enfrentamento a violência infantil.