Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aleitamento materno exclusivo deve ser iniciado na primeira hora de vida do recém-nascido, até os seis meses de idade. O leite materno é extremamente rico em proteínas e nutrientes, ambos importantes para o desenvolvimento e crescimento da criança. Além disso, ele auxilia no vínculo afetivo entre mãe-filho, contribui na recuperação do pós-parto, diminui a mortalidade infantil, evita infecções e alergias, e fortalece a arcada dentária. Objetivo: Compreender a importância da assistência de enfermagem frente ao incentivo do aleitamento materno exclusivo. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão da literatura, desenvolvida nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e BDENF, no período de 2017 a 2020. Como critério de inclusão, artigos disponibilizados na íntegra e publicados em português e inglês. Foram excluídos da pesquisa, teses, manuais e artigos que não atendiam a temática. Foram utilizadas as palavras-chave: “saúde da mulher”, “aleitamento materno”, “cuidados de enfermagem”, analisando-se um total de 06 artigos. Resultados: Constatou-se que é fundamental a assistência de enfermagem frente à orientação e incentivo do aleitamento materno exclusivo, uma vez que muitas mães desconhecem os benefícios e a importância da amamentação para o recém-nascido. Diante disso, a maioria delas iniciam a introdução de outras fontes alimentares precocemente, corroborando para a interrupção voluntária da amamentação, causando consequências nutricionais e fisiológicas no bebê. Conclusão: Conclui-se que o profissional de enfermagem deve possuir conhecimento técnico-científico para desenvolver ações educativas voltadas para as mães com ênfase na importância do aleitamento materno, afim de oferecer suporte emocional e estratégias para garantir a amamentação exclusiva do recém-nascido apesar das dificuldades que possam surgir.