Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA:UM ESTUDO SOBRE ENFRENTAMENTO DE BARREIRA
Relatoria:
VANESSA VIANNA CRUZ
Autores:
- Wiliam Cesar Alves Machado
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Dissertação
Resumo:
Introdução: O presente estudo aborda aspectos do enfrentamento das barreiras diárias, as quais interditam o direito de ir e vir de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, sob a ótica de usuários de tradicional programa institucional de reabilitação integrado à Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência do Estado do Rio de Janeiro. Objetivo: Analisar as dificuldades das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida no enfrentamento das barreiras de acessibilidade, na região Metropolitana I do Rio de Janeiro, com vistas na proposição de estratégias de cuidados de Enfermagem e medidas preventivas de riscos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa realizado no primeiro semestre de 2019. Os participantes deste estudo foram os usuários dos Programas de Reabilitação Física da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). A coleta dos dados ocorreu no período de abril e maio de 2019, através de entrevistas baseadas em roteiro semiestruturado, compostas de questões fechadas e abertas, respondidas pelos entrevistados. As entrevistas foram audiogravadas, agendadas para datas, horários e locais de acordo com a disponibilidade dos usuários dos programas de reabilitação que participaram do estudo. A análise dos dados fora pautada na técnica de análise de conteúdo temático-categorial. Resultados: Foram apresentados após a categorização dos dados e sua demonstração na modalidade de quadros representativos das unidades de registro que emergiram dos relatos dos participantes, estabelecendo relações com o papel do enfermeiro, como profissional atuante nas equipes de reabilitação, com vista na minimização dos impactos das dificuldades enfrentadas por essas pessoas no âmbito da acessibilidade. Os resultados apresentados emergiram duas categorias: Obstáculos do cotidiano que interferem no direito de ir e vir e Reflexos dos sentimentos vivenciados por pessoas com deficiência após experiências desrespeitosas. Conclusão: Barreiras arquitetônicas e atitudinais são as responsáveis em sua maioria pela perda de muitas oportunidades e violação do direito de ir e vir, e cabe ao enfermeiro, como agente influenciador estabelecer estratégias de cuidados e medidas preventivas de riscos para o alcance de condições mais igualitárias e qualidade de vida.