INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Básica, deriva da Lei Orgânica em Saúde, a importância das atividades de promoção, prevenção, proteção e recuperação em saúde, minimizando os riscos ou fatores de agravamento para o indivíduo, família ou comunidade. Tomando como necessidade a melhoria da vigilância e transparência da informação, surge o e-SUS Atenção Primária em Saúde (e-SUS APS), que possui como finalidade principal, auxiliar a equipe na coordenação de cuidados, tanto através do Cadastro Simplificado do Cidadão, quanto Prontuário Eletrônico do Cidadão. Porém, devido ao desconhecimento dos profissionais quanto a recursos, padrão de linguagem ReSOAP, e, falhas de estrutura em informatização, surgem problemas relacionados à qualidade da informação, afetando a coordenação de cuidados, e, ao fim, o financiamento na APS, baseado principalmente na qualidade dos indicadores da APS, tornando necessário através desta pesquisa, explorar as dificuldades que envolvem a plataforma entre os profissionais de saúde. OBJETIVOS: Analisar as estratégias de uso e dificuldades quanto à operacionalização do e-SUS APS. METODOLOGIA: Pesquisa de base aplicada exploratória quali-quantitativa através de questionário online para posterior análise por meio do Excel®. O Público, profissionais da APS no município de Petrópolis (RJ), em uso superior a um ano da plataforma. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, Secretaria Municipal de Saúde e Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto. RESULTADOS: Os resultados foram definidos em três grandes grupos, no qual podemos identificar por meio de escala de corte, uma satisfatoriedade de recursos da plataforma de 66% (N=14 pts); na estrutura da informatização 56% (N=12 pts); referente à qualificação dos profissionais 63% (N=13 pts). CONCLUSÃO: Conforme referencial podemos evidenciar grandes dificuldades. Muitos dos recursos que os profissionais relatam ausentes já existem integrados, o que ressalta a falta de capacitação. A falha relacionada à estrutura informacional na APS, em grande parte, se deve pela falta de dispositivos e/ou desconhecimento de redes de suporte, como o e-SUS Território, além da falta de conectividade e aporte do centralizador municipal, comprometendo os pontos de acesso simultâneos. A Política Informatiza APS passa a ser uma grande aliada quando há o adequado cumprimento dos cortes mensais, que passa a ser comprometida pelas próprias falhas de operacionalidade e estrutura da informatização.