Introdução: A Política Nacional De Educação Permanente em Saúde, visa a capacitação de equipes multiprofissionais, através da integração entre ensino e assistência. A enfermagem, atua nesse processo desenvolvendo ações de promoção e ensino à saúde dos idosos no processo do envelhecimento, através do estímulo à manutenção de sua independência e adoção de práticas saudáveis, melhorando a qualidade de vida. Objetivo: Conhecer o papel da enfermagem frente a política nacional de educação permanente voltado à pacientes idosos assistidos na unidade básica de saúde. Material e método: Estudo do tipo de revisão integrativa da literatura. Buscou-se informações na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) educação permanente, política nacional e enfermagem, combinados pelo uso do operador booleano AND. Os trabalhos encontrados foram selecionados pelos seguintes critérios de inclusão: apenas artigos na íntegra, em português, inglês e espanhol, publicados entre 2016 e 2021. Após critérios de elegibilidade, foram selecionados três artigos. Resultados e Discussões: A educação permanente em saúde (EPS) traz como foco a constante multiplicidade do exercício do saber, tornando-se algo comum no cotidiano das equipes de enfermagem.Destaca- se a importância do estudo de casos clínicos nas reuniões como chance de melhoria para análise de possíveis erros e pontos de melhorias para as futuras prestações de serviços, esses momentos repercutem de forma positiva, fazendo com que os(as) enfermeiros(as) reflitam sobre o que ocorreu e pense em como aperfeiçoar a sua forma de trabalho. Medidas educativas como rodas de conversas e outras atividades que visem a socialização em grupo como orientações e a troca de conhecimentos técnicos são ótimos recursos para incluir também o idoso neste desenvolvimento disciplinar, fazendo assim com que o ciclo educativo se torne constante. Conclusão: Entende-se que a educação permanente potencializa o processo do aprendizado no cuidar e melhoria na comunicação dos profissionais envolvidos, além de promover melhor qualidade de vida para a população idosa, integrando-os à comunidade.