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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO ALÍVIO DA DOR AO RECÉM-NASCIDO
Relatoria:
Jucimara Montagner Michelon
Autores:
  • Joice Ketes
  • Rutieli Ayres
  • Claudia Zamberlan
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A dor é frequente nas unidades neonatais e a minimização da dor e/ou o alívio da mesma é um direito humano reconhecido pela Organização Mundial de Saúde e Associação Internacional para o Estudo da Dor-IASP desde 2004 (CHRISTOFFEL, et al.,2016). Para um cuidado qualificado e humanizado, é necessário o uso de técnicas não invasivas para o controle da dor, entendidas como um conjunto de medidas de ordem educacional, física, emocional e comportamental, na sua maioria de baixo custo, fácil aplicação. Objetiva-se relatar a vivência sobre o uso de bolsas de sementes para alívio da dor e desconforto em recém-nascidos a termo. METODOLOGIA: Relato de experiência sobre a vivência de acadêmicas de enfermagem do 9° semestre de um curso de enfermagem e da enfermeira obstetra de uma maternidade de risco habitual na região central do estado do Rio Grande do Sul. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Há poucos estudos a respeito das práticas não farmacológicas durante o cuidado com o RN, e na maioria das publicações observa-se as contra indicações de espécies de plantas medicinais. Com o auxílio de uma costureira foram feitas as bolsas de sementes. Essa tecnologia foi implementada no sentido de buscar uma alternativa viável conforme o que é preconizado pelo SUS. As plantas medicinais são de grande influência no organismo, tanto no âmbito mecânico, neural, fisiológico e químico, que se relacionam entre si e com fatores emocionais e físicos, fazendo com que os desconfortos presentes sejam amenizados (SCOPEL, MORAES, GRAF, 2020). CONCLUSÃO: A enfermagem é fundamental ao prestar uma assistência de forma resolutiva e humanizada. Nota-se a importância da utilização de métodos não farmacológicos no cuidado com o recém-nascido, com o papel de estimular e orientar a equipe que atua na maternidade, levando em conta os princípios do Sistema Único de Saúde.