Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
INSEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
Amélia Carina Messias da Costa
Autores:
- HERNANDES FLANKLIN CARVALHO OLIVEIRA
- JHUSSARA SILVA ALVES
- RAIANE ARAUJO BRITO
- SANDY SOARES DE SOUSA
- MATHEUS DE SOUSA
- AUGUSTO CEZAR ANTUNES DE ARAÚJO FILHO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A insegurança alimentar consiste na falta de acesso regular a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. O Brasil confirmou o primeiro caso de COVID-19, em fevereiro de 2020, instaurando a realidade pandêmica, o que agravou ainda mais as incertezas sociais. OBJETIVO: Avaliar o impacto na insegurança alimentar no Brasil em tempos de pandêmicos de COVID-19. METODOLOGIA: Trata-se de pesquisa descritiva, do tipo revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, no mês de julho. Foram utilizados os descritores “insegurança alimentar”, “pandemias” e “COVID-19”, associados com o operador booleano “AND”, os quais direcionaram para 105 resultados. Os critérios de inclusão foram: artigos completos em português, inglês ou espanhol e publicados entre 2020 e 2021, tendo em vista o primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Foram excluídos os repetidos, não disponíveis de forma gratuita e que não contemplassem a temática. Após a aplicação dos critérios, restaram quatro artigos, que compuseram a amostra deste estudo. RESULTADOS: Entre as ações empregadas para frear a propagação do vírus no Brasil, o governo federal sancionou a Lei n.º 13.982/2020 que estabeleceu medidas de proteção social, com o pagamento de um auxílio emergencial a populações em vulnerabilidade. Mas o desmonte de políticas sociais, crise político-econômica associada à pandemia culminaram em aumento da insegurança alimentar na atualidade. Logo, a crise social já estava presente no cotidiano do brasileiro e, na pandemia, verificou-se, ainda mais, a dificuldade de acesso e oferta à alimentação em quantidade suficiente e de qualidade adequada. O agravamento da situação durante a pandemia de COVID-19 teve consequências direcionadas para os indivíduos mais jovens, de menor escolaridade e que residiam em domicílios com maior número de moradores. Quando ocorre a diminuição, a variedade e a qualidade da dieta, consequentemente acontece a redução no consumo de frutas e hortaliças, o que pode levar a um aumento do risco de desnutrição, sobretudo, no público infantil e maior prevalência de obesidade em adultos, principalmente, em mulheres. CONCLUSÃO: Deste modo, faz-se necessário que as políticas públicas sejam formuladas, desenvolvidas e restabelecidas na pandemia e no pós-pandemia e que devam levar em consideração estratégias para diminuir a insegurança alimentar domiciliar e minimizar suas consequências.