Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
SEMIOLOGIA CLÍNICA COMO FERRAMENTA PARA MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE HOSPITALIZADO NO PRONTO SOCORRO
Relatoria:
Cecília Soares Ferreira Carilli
Autores:
- Leonardo Daniel Reis Santos
- Ludmylla Soares Carrijo
- Mariana Ramos
- Mariane Bruna da Silva Mendes
- Omar de Almeida Pereira Neto
- Isabela Caroline Gonçalves Simões
- Marcelle Aparecida de Barros Junqueira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A segurança do paciente deve ser abordada durante todo o processo de formação acadêmica de saúde, construindo culturas organizacionais e ferramentas gerenciais para os futuros enfermeiros. A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) via Processo de Enfermagem (PE) mostra-se essencial para que os discentes tenham conhecimento dos riscos que pacientes estão expostos durante a internação. Ações semiológicas clínicas de avaliação dos pacientes, realizadas no PE são ferramentas primordiais na segurança do paciente, uma vez que estudantes conseguem diagnosticar e avaliar de forma holística, situações de risco e vulnerabilidades que pacientes estão expostos, principalmente em unidades de fluxo rápido, como prontos-socorros. Objetivos: Relatar a experiência de discentes de enfermagem na qualidade de monitores na disciplina de Sistematização da Assistência de Enfermagem e identificar como ações de avaliação semiológica dos pacientes podem auxiliar no constructo segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de um relato descritivo da disciplina de SAE no âmbito do Pronto Socorro do Hospital de Clinicas da Universidade Federal de Uberlândia, contando com 45 horas teóricas e 45 horas práticas, no momento de monitoria. Resultados: A disciplina de SAE é responsável por auxiliar na construção do raciocínio clínico de futuros enfermeiros. O mapa de risco foi previamente apresentado aos discentes pelos monitores e docente, evidenciando a existência de riscos físicos, químicos, ergonômicos e biológicos para os profissionais e pacientes. Estes, eram avaliados semanalmente por estudantes matriculados, acompanhados pelos monitores e docente. A relação dos discentes com os pacientes mostrou-se frágil, necessitando de intervenção do docente e dos monitores para implementação de uma avaliação semiológica que pudesse reduzir danos no que tange segurança do paciente. Notou-se que, com uma boa avaliação clínica, obtiveram redução de exposição aos riscos. Além disso, evidenciou-se melhor compreensão da equipe multiprofissional acerca do caso clínico e do estado de saúde do indivíduo hospitalizado. Conclusão: A avaliação clínica consciente e a utilização de ferramentas semiológicas didáticas são variáveis de aumento e manutenção da segurança do paciente, uma vez que a inserção de monitores no campo de estágio instiga sua responsabilização pelos pacientes ali hospitalizados e apura seu senso crítico acerca da vulnerabilidade de exposição a riscos.