Introdução: A pandemia da Covid-19 tem causado uma grande crise sanitária e um desafio para a saúde pública no Brasil. Com a elevação das taxas de morbimortalidade dos profissionais de enfermagem que atuam na linha frente da covid-19, observa-se um grande impacto na assistência do cuidado e o adoecimento mental da parte desses profissionais. Com a chegada da Covid-19 percebe-se uma acentuação da saúde mental desses trabalhadores, o medo de ser contaminado pelo vírus e a insegurança de trabalhar com condições de trabalho extremamente desfavoráveis. Dentre os diversos profissionais de enfermagem, ressaltamos as trabalhadoras de enfermagem que se encontram em seu ciclo gravídico. Objetivo: Avaliar na literatura atual a saúde mental das profissionais de enfermagem gestantes frente à pandemia causada pelo covid-19. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, de abordagem qualitativa, do tipo descritivo. Por meio da busca de publicações nos periódicos indexados em plataforma de pesquisa como a BVS, Scielo e o COFEN, tendo como base de dados, LILACS, BDENF e a MEDLINE, publicados no período de 2020. Como critérios de inclusão, foi considerado os artigos em português, com acesso integral ao texto, coerência com o tema, e clareza da metodologia aplicada. Resultados: Diante do exposto, foram encontradas vinte e três (43) artigos, sendo dessas revisões, quinze (15), utilizados na construção da discussão. Compreende-se que as trabalhadoras de enfermagem em seu ciclo grávido também compõem o grupo de risco, devido às vulnerabilidades e possíveis complicações que podem acometer o feto e a gestante, além do bem estar físico psíquico e mental dessa mulher frente ao caos da pandemia, em seu âmbito de trabalho. No início da pandemia muitas mulheres grávidas ainda permaneceram na sua prática profissional, trabalhando com incertezas, medo, insegurança devido às péssimas condições de trabalho ofertadas. Enquanto essas profissionais gestantes estavam na prática, muitas foram acometidas com sofrimento mental, medo, estresses, insegurança, esgotamento físico, mental e psíquico, e quadros de ansiedade, podendo acarretar complicações para feto, trabalho de parto prematuro, bebê baixo peso e hipertensão gestacional. Conclusão: Com isso faz-se necessário um afastamento para as profissionais de enfermagem grávidas, assim diminuindo riscos de contaminação do coronavírus (SARS-CoV-2) e preservação da saúde mental materna e possíveis risco ao bebê, causado pelo trabalho.