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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL INSTRUMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Relatoria:
Alana Caroline Czaika
Autores:
  • Amanda Martins de Souza
  • Bárbara Izabella Orth
  • Fabieli Borges
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O enfermeiro usa de instrumentos para desenvolver a sua dimensão gerencial e assistencial. Entre eles, o Planejamento Estratégico Situacional (PES) cujo propósito é abordar uma visão real dos problemas locais e propor soluções. Composto por momentos (explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional), pode ser uma estratégia para assegurar fragilidades detectadas na segurança do paciente, em específico, na garantia da identificação correta do paciente. Objetivos: Verificar e implementar ações voltadas para a identificação correta do paciente em alojamento conjunto pediátrico por meio do PES. Métodos: Trata-se de um relato de experiência oriundo da Atividade Prática Supervisionada (APS) da disciplina de Gerenciamento de enfermagem, realizada em fevereiro de 2021 num hospital de ensino, no alojamento conjunto pediátrico, que contava com 9 leitos ativos. Como requisito da APS, foi desenvolvido o PES. A verificação das pulseiras de identificação ocorreu durante a visita aos pacientes e para a ação houve articulação com a equipe. Resultados: O Momento Explicativo consistiu em verificar o número de erros na identificação, gerando indicadores de não-conformidade, resultando em: indicador sofrível (44,4%). No Momento Normativo foi identificado os responsáveis por assegurar a pulseira de identificação dos pacientes e realizou-se o levantamento de riscos para eventos adversos. O Momento Estratégico representou a necessidade de orientações para equipe de enfermagem sobre a segurança do paciente e fortalecimento de Protocolos instituídos. Por fim, no Momento Tático-Operacional, utilizou-se a ferramenta PDCA, para auxílio na resolução. Composta pelas fases, P (plan): planejar estratégias de adesão da pulseira de identificação; D (do): identificar as fragilidades da equipe referente a problemática, os responsáveis pela função e o fortalecimento do protocolo de segurança do paciente na instituição; C (check): verificar se todos os pacientes estão sendo identificados ao adentrar na unidade e se continuam durante o tratamento; A (action): tornar padrão que a ação seja verificada e cobrada pelo enfermeiro, realizar treinamentos acerca da segurança do paciente, além da avaliação rotineira. Conclusão: A pulseira de identificação constitui um fator importante na segurança do paciente. O trabalho do enfermeiro em conjunto com a educação permanente e a equipe de saúde auxilia no lance de indicadores mais conformes e a garantia de cuidado seguro em paralelo.