Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Jhonata Correa Barbosa
Autores:
- Felipe dos prazeres Gomes
- Ana Carolina Almeida Sousa
- Taíla Cristina Paiva da Costa
- Lucirene dias de Moraes
- Mineia Pamplona Bentes
- Adriete Malato Ferreira Cordovil dos Santos
- Alessandro Ferreira da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: De 1999 a 2019, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 673.389 casos confirmados de hepatites virais, sendo 247.890 aos de hepatite B, e 253.307 aos de hepatite C. Em 2019, foram diagnosticados 41.909 novos casos de HIV e 37.308 casos de aids e 152.915 casos de sífilis adquirida. Nesse sentido, o Teste Rápido para HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) é importante para os serviços de saúde, pois oferece a detecção de anticorpos em cerca de 30 minutos, além de baixo custo financeiro. Em conjunto aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), eles permitem o acesso universal aos usuários deste serviço, onde nos CTA realizam-se a testagem sorológica para sífilis, HIV e Hepatite B e C por intermédio do Sistema Único de Saúde. Os aconselhadores presentes nos CTA esclarecem as dúvidas dos usuários, avaliando o risco de cada aconselhado. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem em práticas de aconselhamento sobre infecções sexualmente transmissíveis em Belém/Pará. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos da Universidade da Amazônia durante o exercício de atividades extracurriculares. No período de janeiro de 2020, desenvolveram-se atividades de aconselhamento de usuários, para testagem rápida de HIV, Sífilis e Hepatite B e C. Resultado: Observamos algumas limitações no que concerne ao conhecimento, quando verificado déficit de entendimento sobre princípios básicos e aspectos que envolvem o conceito de janela imunológica. Devido a isso, os estudantes sempre eram supervisionados por um profissional mais experiente para o caso de dúvidas que exigissem maior expertise. Em soma, os discentes aprenderam a abordar casos mais complexo como: usuários que recusam o tratamento de HIV; indivíduos com ideias preconceituosas ao diagnóstico de IST; paciente aflito com o resultado do exame ou indivíduos que buscavam a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). Neste último caso, a medicação era disponibilizada conforme a avaliação de risco do paciente e se este estava dentro do período máximo de setenta e duas horas após a exposição de risco ao vírus HIV, conforme preconiza o ministério da saúde. Conclusão: O aconselhamento realizado de maneira correta e humanizada, permite ao usuário maior compreendimento a respeito das IST e possibilita uma melhor relação interpessoal entre aconselhador e usuário, corroborando para o processo de adesão ao tratamento.