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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
CONSTRUÇÃO DE MANUAL TÉCNICO PARA NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Vanessa Bezerra de Oliveira
Autores:
  • Diana da Silva Nogueira
  • Ana Lúcia de Lima Gabriel
  • João Henrique de Morais Ribeiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Eventos adversos pós-vacinação (EAPV) são episódios clínicos indesejáveis ou não intencionais que acontecem após a vacinação e não necessariamente guardam relação causal com o uso dos imunobiológicos. Deste modo, quando os EAPV ocorrem faz-se necessário a notificação dos casos, que devem ser preenchidos em formulário próprio e encaminhado para a Vigilância Epidemiológica Municipal a fim de iniciar a investigação e monitoramento das ocorrências. Objetivo: Relatar a experiência de construção de um manual técnico para preenchimento do formulário de EAPV de uma Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) do município de São Paulo (SP). Método: As UVIS são unidades descentralizadas sob coordenação da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) localizadas nas seis regiões de SP que desenvolvem, entre outras atividades, a supervisão e orientação técnica do programa de imunização regional, a organização das campanhas bem como o monitoramento dos EAPV na região. Neste relato apresentamos a experiência vivenciada na UVIS Capela do Socorro, região sul de SP onde, ao manusear e compilar as fichas de notificação de EAPV foram observadas informações incompletas e/ou errôneas no preenchimento das mesmas. Resultados: o manual técnico foi desenvolvido entre os meses de maio e junho de 2021, onde utilizou-se o modelo da ficha de notificação disponibilizada no Sistema de Informação da Vigilância de EAPV (SI-EAPV) para discriminar as informações necessárias para a investigação enfatizando o cadastro dos dados do paciente que desenvolveu o EAPV, a data de notificação, o imunobiológico, o laboratório, lote e a estratégia de vacinação. Além disso, o manual apresentou os elementos essenciais em relação ao responsável pelo preenchimento da notificação e as informações sobre os eventos adversos ressaltando a importância de descrever manifestações que não estejam descritas nos campos do formulário. Ao final o manual passou pela validação da Supervisão de Enfermagem da UVIS e em seguida, foi encaminhado para as Unidades Básicas de Saúde da região. Conclusão: O preenchimento equivocado das fichas de notificação compromete a qualidade dos dados relacionados aos EAPV além de dificultar a investigação adequada do caso suspeito por falta das informações. Espera-se que o manual técnico desenvolvido contribua para a melhoria no preenchimento das fichas de notificação e, consequentemente, nos dados referentes à ocorrência dos EAPV.