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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE POR NEOPLASIAS (TUMORES) NO BRASIL: UMA SÉRIE HISTÓRICA DE 1996 A 2019
Relatoria:
MURILLO ARAUJO DOS SANTOS
Autores:
  • Veronica Silva Alvarenga
  • Leidiane Rodrigues de Melo
  • Laiza Leite de Andrade
  • Luara Lemos Fonseca
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, sendo já uma das quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos) na maioria dos países. Vários fatores explicam o papel do câncer na mudança do estado de doença da população brasileira. No Brasil, a taxa de mortalidade por tumores aumentou acentuadamente nas últimas décadas, enquanto a taxa de mortalidade por doenças infecciosas parasitárias diminuiu. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico e a taxa de mortalidade por Neoplasias (tumores) no Brasil, no período de 1996 a 2019. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo e histórico dos óbitos por Neoplasias (tumores) que ocorreram no Brasil, no período compreendido entre os anos 1996 a 2019, a partir dos dados disponíveis no DATASUS, segundo as seguintes variáveis: sexo, idade, raça, escolaridade e estado civil. Resultado: A análise evidenciou a ocorrência de 3.956.706 óbitos no referido período, com uma predominância de óbitos na população no sexo masculino (53,4%). Houve também predomínio de óbitos na faixa etária de 70 a 79 anos, perfazendo (24,2%) do total. Apesar de que (30,3%) dos casos não havia registro de escolaridade, observou-se que dentre os casos em que havia registro, indivíduos com escolaridade de um a três anos, representaram (20,2%) das mortes. Quanto ao estado civil, casados representam a maioria dos óbitos por Neoplasias (tumores), com (46,8%) das mortes registradas. Em relação à cor e à raça evidenciou-se predominância de óbitos nos indivíduos brancos (57,5%). Conclusão: O perfil epidemiológico das mortes por Neoplasias (tumores) no Brasil, pode ser definido como homens (53,4%), na faixa etária de 70 a 79 anos (24,2%), casados (46,8%), de cor branca (57,5%) e com escolaridade de um a três anos (20,2%). O ano de maior incidência no Brasil foi em 2019 (5,9%) e a região com maior registro de óbitos foi a Sudeste (50%).