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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NO ESTADO DE GOIÁS: UMA SÉRIE HISTÓRICA DE 1996 A 2019
Relatoria:
MURILLO ARAUJO DOS SANTOS
Autores:
  • Veronica Silva Alvarenga
  • Leidiane Rodrigues de Melo
  • Laiza Leite de Andrade
  • Luara Lemos Fonseca
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O sistema circulatório é responsável pela manutenção vital do organismo humano. As Doenças do Aparelho Circulatório (DAC) acometem coração e vasos sanguíneos, sua mortalidade constitui um problema de saúde pública, devido a sua grande magnitude e proporção, e segundo a OMS, elas ocupam o primeiro lugar das causas de óbitos no mundo. As DAC se caracterizam como doenças crônicas não-transmissíveis, e os óbitos por suas causas podem ser classificados de acordo com o capítulo IX do CID-10. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico e a taxa de mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório no estado de Goiás, no período de 1996 a 2019. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo e histórico dos óbitos por Doenças do Aparelho Circulatório que ocorreram no estado de Goiás, no período compreendido entre os anos 1996 a 2019, a partir dos dados disponíveis no DATASUS, utilizando as seguintes variáveis: sexo, idade, raça, escolaridade e estado civil. Resultado: A análise evidenciou a ocorrência de 190.082 óbitos no referido período, com uma predominância de óbitos na população no sexo masculino (55,1%). Houve também predomínio de óbitos na faixa etária de 80 anos ou mais, perfazendo (26,24%) do total. Apesar de que (43,7%) dos casos não havia registro de escolaridade, observou-se que dentre os casos em que havia registro, indivíduos que não tiveram nenhuma escolaridade, representaram (19,9%) das mortes. Quanto ao estado civil, casados representam a maioria dos óbitos por doenças do aparelho circulatório, com (37,1%) das mortes registradas. Em relação à cor e à raça evidenciou-se predominância de óbitos nos indivíduos brancos (40,7%), seguidos pelos pardos com (35,6%) das mortes. Conclusão: O perfil epidemiológico das mortes por doenças do aparelho circulatório no estado de Goiás pode ser definido como homens (55,1%), na faixa etária de 80 anos ou mais (26,24%), casados (37,1%), de cor branca (40,7%) e com nenhuma escolaridade (19,9%). O ano de maior incidência no estado de Goiás foi 2019 (5,49%) e a cidade de maior registro de óbitos foi Goiânia (37,09%).