Introdução: Gestantes portadoras de HIV devem iniciar o tratamento com a combinação de três antirretrovirais entre a 14º e 28ª semana de gestação independentemente de estarem assintomáticas. Nesta perspectiva os profissionais de enfermagem têm um papel importante no acolhimento, acompanhamento e tratamento dessas gestantes, que nos leva a indagar sobre os cuidados que esses profissionais em particular podem fazer para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa foi descrever a assistência de enfermagem para as gestantes com HIV/SIDA com foco nas ações de educação em saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados: Google Acadêmico e Biblioteca Virtual de Saúde (B.V.S). O cruzamento dos descritores realizou-se em combinação única utilizando o operador booleano AND. Foram encontrados um total de 138 artigos e selecionadas 21 publicações para a leitura na integra, com posterior inclusão de 5 publicações do período de 2013 a 2020 para análise e síntese teórica. Resultados: As gestantes soropositivas precisam de uma assistência de enfermagem singular e direcionada para suas reais necessidades. O enfermeiro ao desenvolver ações educativas precisa criar estratégias inovadoras que alcancem resultados positivos, como trabalho em grupo, atendimento individual presencial e on line quando possível, acolhimento de duvidas e ampliação dessa educação para parceiros e familiares que apoiam essa gestante. Conclusão: A pesquisa em questão possui a limitação de trazer um número reduzido de referências que discutem o tema, porém contribui para despertar a importância de se pesquisar sobre o assunto. Conclui-se portanto, que para uma assistência de enfermagem de qualidade no ciclo gravídico e puerperal de mulheres com HIV/SIDA, os profissionais devem desenvolver habilidades importantes como comunicação, imparcialidade, sigilo, avaliação e coordenação do cuidado. Ademais, cabe destacar que na equipe multiprofissional o enfermeiro assume um papel de destaque nas orientações necessárias para prevenção da transmissão vertical no que tange o autocuidado, uso de medicamentos, realização de exames e educação em saúde.