Introdução: a comunicação é uma tarefa importante e de relevância em qualquer período da vida. A sua eficácia garante melhor desempenho no processo do cuidar, no compartilhamento de conhecimentos e habilidades que proporcionam ao cliente entendimento capaz de desempenhar uma recuperação alinhada as expectativas. Objetivo: analisar na literatura como ocorre o processo de comunicação entre a equipe de enfermagem e o acompanhante durante o período de internação pediátrica. Método: trata-se de uma Revisão de Literatura integrativa, que realizou levantamento de busca dos artigos após observância dos descritores no vocabulário DESC, o que permitiu identificar 9 artigos nas bases de dados LILACS, SCIELO listadas na BVS, através de uma analise de dados realizado por fluxograma de prima. Foi respeitado os aspectos éticos que regula os direitos autorais, referenciando os autores dos artigos sobre o tema, publicados no período de 2017 a 2020. Resultados: todos os artigos utilizados para a busca apresentou idioma em português, e no Brasil, escritos por profissionais da saúde, com predominância no tipo de pesquisa qualitativa, descritivo, exploratório. Os artigos selecionados analisaram de forma geral, como a comunicação interfere diretamente no cuidado prestado a criança hospitalizada, ao acompanhante, e como a falta de informações provoca angustia, estresse, medo, e prejudica a compreensão das ações, segurança, e interação entre a equipe de enfermagem e acompanhante, afirmando que o compartilhamento dos cuidados, e a eficácia na comunicação modifica a relação entre os envolvidos e estimula o processo de recuperação da criança. Conclusão: a equipe de enfermagem mesmo com suas demandas e atribuições, deve ser preparada e treinada para as necessidades da assistência, a fim de prestar maior qualidade no atendimento, entendendo que o acompanhante é parte fundamental no período de hospitalização, compartilhando os cuidados prestados a criança, sendo informado e orientado em todas as etapas do processo de recuperação.