Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS DE CRIANÇAS COM CÂNCER E A ATENÇÃO AOS FAMILIARES
Relatoria:
ANA BEATRIZ DA SILVA OLIVEIRA
Autores:
- Luana Santos Costa
- Beatriz Almeida Santos
- Thayane Santos Siqueira
- Camila Evelyn Perete de Freitas
- Camilla Aguiar Dalan Guilherme
- Patricia Rodrigues Marques de Souza
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por ano, 300 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos são diagnosticadas com câncer no mundo. O câncer infanto-juvenil geralmente possui um desenvolvimento rápido, com curto período de latência e é mais agressivo, porém usualmente apresentam um bom prognóstico sendo mais comuns as leucemias, os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas. Receber um diagnóstico de câncer, pode ser inesperado e desesperador para a família, causando desgaste físico e emocional. A assistência ao paciente oncológico desenvolve-se pelos cuidados: preventivo, curativo e paliativo. Os cuidados paliativos foram definidos pela OMS como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Objetivo: Apresentar um compilado da literatura com consensos da comunidade científica sobre a Assistência de Enfermagem à criança portadora de doença oncológica em cuidados paliativos e seus familiares. Metodologia: Foi realizado um levantamento minucioso da literatura dos últimos dois anos nas plataformas BVS e Google Acadêmico. Foram utilizadas as palavras-chave: Assistência de Enfermagem, Câncer infanto-juvenil e Cuidados paliativos. Resultados: O câncer infanto-juvenil é uma das principais causas de morte de crianças e adolescentes no mundo, sendo considerada um problema de saúde pública. Quando há a confirmação diagnóstica, passa a existir um sentimento de insegurança e medo pelos pacientes e seus familiares. Cuidados paliativos demandam uma equipe multiprofissional, com uma abordagem que inclua familiares, cuidadores e o paciente. Foi observado na literatura, que a mãe possui a maior parcela de angústia e sobrecarga, por acumulação de suas atividades rotineiras com a do seu ente hospitalizado e o senso proatividade nas mudanças. Nota-se que a qualidade de vida do paciente com câncer influencia na permanência ao tratamento e na melhora do quadro clinico. Este fato é observado principalmente pelo apoio familiar e pela qualidade dos cuidados prestados. Conclusão: A Enfermagem em oncologia pediátrica demanda além do conhecimento técnico e científico, a criação de vínculo com a criança e seus familiares. Deve existir uma atenção multidisciplinar com assistência física, psicologia e emocional ao paciente e seus cuidadores, que tem sua vida totalmente mudada com o diagnóstico.