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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
A PANDEMIA DE COVID 19 E OS DESAFIOS NO ALEITAMENTO MATERNO DE PREMATUROS INTERNADOS EM UTI NEONATAL
Relatoria:
Emily Oliveira Damasceno
Autores:
  • Simone Santos Souza
  • Camila Ketilly dos Santos Santana
  • Erica Souza dos Santos
  • Renata Cruz da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Por um lado, o aleitamento estreita os laços afetivos do bebê com a figura materna e estimula o desenvolvimento biológico e psíquico da criança. Por outro, se torna este é um importante via de transmissão de infecção e em período de pandemia surge a necessidade de investigação dos impactos do SARS-CoV-2 no aleitamento. Objetivo: descrever os desafios no aleitamento materno para prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal durante a pandemia de covid-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura e que teve como base de dados as publicações da Biblioteca Virtual em Saúde, no período 2020 a 2021. Como critérios de inclusão elegeu-se: artigos disponíveis na íntegra e referentes ao objeto da pesquisa. Resultados e discussão: Foram encontrados 6 artigos, 4 escritos por pesquisadores dos Estados Unidos, 1 da Itália e 1 do Chile Resultado: Durante o enfrentamento ao novo coronavírus, foi recomendado manter o aleitamento materno pelas mulheres com suspeita ou diagnóstico confirmado de infecção. No que diz respeito a amamentação na primeira hora de vida, até o momento nenhum estudo evidenciou a presença do vírus no leite das mães infectadas pelo coronavírus ou através da transmissão vertical. Vale ressaltar que alguns estudos chineses ainda se mantêm firmes sobre a não recomendação da oferta do leite materno das mães infectadas. Todos os artigos enfatizam sobre a importância em se manter as medidas de biossegurança para evitar a transmissão da doença para o recém-nascido, então recomenda-se a utilização de equipamentos de proteção individual, como máscaras e aventais, e a higienização das mãos e mamas antes e após entrar em contato com seus bebês. Caso a mulher não se sinta confortável para entrar em contato com o neonato, o seu leite pode ser ordenhado e oferecido por outra pessoa. Conclusão. Ao se considerar que o aleitamento possui inúmeros benefícios que superam os riscos da COVID-19 ao recém-nascido, a amamentação deve ser estimulada e a mulher deve ser bem preparada e treinada para tal. Por ser uma doença nova e viral, se faz necessário a constante atualização e o estímulo a formulação de novos estudos sobre a temática. Para que essa mulher tenha um bom empenho na amamentação do seu bebê prematuro durante o processo de hospitalização, é necessário que ela tenha orientações técnicas, apoio e que seja implementado as políticas públicas voltadas para os prematuros.