Introdução: No presente contexto sanitário de pandemia, à qual a população mundial encontra-se, em específico o Brasil, com a suspensão de aulas presenciais, fez-se necessário o uso de tecnologias de educação alternativas. Da mesma forma, as ligas acadêmicas, entidades de complemento à graduação, baseada no tripé extensão, ensino e pesquisa, sofreram adaptações para o novo modelo de ensino. Dentre as estratégias adotadas, está a elaboração de mapas conceituais, tendo em vista facilitar a obtenção do conhecimento através da organização de ideias, sendo estes de grande auxílio no ensino remoto. Objetivo: Descrever a experiência de integrantes de uma Liga de Sistematização de Assistência de Enfermagem acerca da elaboração de um mapa conceitual como uma tecnologia de aprendizagem. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre uma atividade proposta em uma liga acadêmica em maio de 2021, que consistiu na elaboração de um mapa conceitual sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao paciente oncológico em cuidados paliativos. A atividade se deu através das seguintes etapas: busca bibliográfica para fundamentação do tema, produção do mapa por uma plataforma de design gráfico, apresentação do material para os demais membros da liga e, por fim, divulgação em uma rede social. Resultados: A produção resultou em um organograma contendo conceito, teoria de enfermagem associada ao tema, histórico, diagnóstico, resultados e intervenções de enfermagem em cuidados paliativos. O mapa apresentado, facilitou o entendimento durante a explanação acerca da temática, além de proporcionar aos ligantes que construíram o material, a memorização e domínio do assunto, otimizando o aprendizado. A divulgação gerou um total de 45 curtidas, 16 compartilhamentos e o alcance de 430 contas na rede social.  Conclusão: O presente estudo ocorreu de maneira satisfatória para os pesquisadores e demonstrou que a tecnologia de aprendizagem, como o mapa conceitual, utilizada para o ensino de temáticas voltadas a SAE, durante o período de pandemia, foram bem apreciadas pelo público  acadêmico, tendo esta ferramenta como um facilitador da aprendizagem, proporcionando autonomia e continuidade na construção do conhecimento.