Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
COMPREENSÕES DA ENFERMAGEM SOBRE QUALIDADE DE VIDA DOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Relatoria:
joselane izaquiel marinho
Autores:
- Marcia Erika Nascimento Pereira
- Schirley Maria de Araújo Azevêdo
- Felipe de Almeida Costa
- Larissa Soares Mariz Vilar de Miranda
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A qualidade de vida é uma importante medida de impacto em saúde, sendo considerado também um instrumento para a promoção da saúde. Nessa perspectiva, a enfermagem ganha destaque dentro da equipe multiprofissional, pois ela incorpora o papel de educador frente à assistência aos usuários, contribuindo significativamente na atuação para promoção de qualidade de vida. Por isso, surge, o problema que norteia este trabalho: Qual a compreensão da enfermagem sobre a qualidade de vida dos usuários na Atenção Básica de Saúde? Objetivo: Analisar as compreensões da enfermagem sobre a qualidade de vida dos usuários da Atenção Básica de Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, com enfermeiros da atenção básica de saúde do município de Cuité-PB. Foram realizadas entrevistas com 4 enfermeiros e os dados foram analisados a partir da análise de conteúdo de Bardin. O trabalho é parte de um estudo maior intitulado por Significados Atribuídos por Usuários da Atenção Primária de Saúde ao Estilo de Vida Saudável, sendo aprovado pelo Comitê de ética com a CAEE: 40298720.2.0000.5182. Resultados: De acordo com as análises das entrevistas foram elaboradas três categorias: Alimentação saudável e a prática de atividade física como hábitos que garantem a qualidade de vida; Dificuldades econômicas e de tempo como fatores antagônicos na busca por qualidade de vida e Resistência as mudanças de hábitos gerando interferências na adoção de hábitos saudáveis. Durante as análises das entrevistas foi possível compreender e perceber que a alimentação balanceada e práticas de atividades físicas contribuem para a prevenção e agravos de doenças, tendo em vista, que muitas doenças não infecciosas estão atribuídas aos maus hábitos. Contudo, a percepção dos enfermeiros é que muitos dos usuários não conseguem garantir essas práticas saudáveis, e associam isso aos fatores econômicos e a falta de tempo como impasses na busca e garantia da qualidade de vida. Além disso, os enfermeiros ressaltam que existe uma resistência dos usuários na mudança dos hábitos não saudáveis, isso se deve ao fato de associarem os alimentos saudáveis como sem sabor e de difícil preparo. Conclusão: Nesse contexto, é de suma importância que os enfermeiros estimulem e orientem os usuários a adotarem práticas mais saudáveis com base no seu contexto socioeconômico e cultual, e assim, possibilitar uma melhor qualidade de vida aos indivíduos e coletividades.