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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOTIFICADOS DE HANSENÍASE NO BRASIL NOS ANOS DE 2015 A 2020
Relatoria:
Thaynara Pinheiro Araújo
Autores:
  • Sandra Regina Matos da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença de origem antiga, no século 6 a.C., já havia referências. É considerada um problema de saúde pública, devido a sua capacidade de causar incapacidade física, social e econômica. Possui predominância em países tropicais, sua maior incidência se dá em regiões onde as condições relacionadas a saúde são mais precários e coexistem, assim, entende-se que condições socioeconômicas corroboram com o perfil epidemiológico da doença. OBJETIVO: Realizar um levantamento epidemiológico dos casos de hanseníase no Brasil no período de 2015 a 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, transversal com abordagem quantitativa. A pesquisa aconteceu entre os meses de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, para realizar a coleta foram utilizadas algumas variáveis, compostas por informações descritivas e analíticas, referentes a macrorregiões, sexo, faixa etária, raça, escolaridade, modo de entrada, forma clínica, classificação operacional, quantidade de lesões cutâneas, os dados foram extraídos da plataforma do DATASUS nos anos de notificação de 2015 a 2020, as informações encontradas foram tabuladas e consolidadas utilizando o programa Microsoft Office Excel 365. RESULTADOS: Foram notificados 198.478 casos de Hanseníase no Brasil, sendo a média anual de 33.080 casos, a maior frequência de casos se deu no ano de 2018 (n=36.977 casos, 18,6%) e a menor ocorrência em 2020 (n= 19.478 casos, 9,8%), o sexo com maior notificação, foi o masculino com 56,89% (n=112,922) e a faixa etária mais prevalente foi entre 50 e 59 anos com 19,13% (n=37.975). A região mais atingida o Nordeste que esteve em primeiro lugar em número de casos em todo os anos, totalizando 84.312 casos (42,5%), em relação ao modo de entrada das notificações foi prevalente ao de caso novo representando 79,31% (157.412) dos casos, com identificação da forma Dimorfa em 49,86% dos casos e a maioria apresentava um numero superior ao de 5 lesões na pele.CONCLUSÃO: Este estudo teve grande relevância, uma vez que nos demonstra a realidade do cenário de hanseníase no Brasil e faz relação direta ao conhecimento do seu perfil epidemiológico, no qual nota-se a necessidade de melhorias e políticas mais eficazes e concludentes, sendo eminente para realizar possíveis soluções aos problemas de saúde pública, visando contribuir para formas de intervenções ainda mais eficazes de acordo com cada perfil de risco.