Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO PARA DIABÉTICOS INSULINODEPENDENTES NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
Thácila Aparecida Pavan Barbosa
Autores:
- Martha Luísa Back
- Camila Amthauer
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Em 2020, o Ministério da Saúde preconizou a distribuição de canetas de insulina para portadores de Diabetes Mellitus (DM) de determinados grupos e faixa etária, a fim de auxiliar a aplicação individual e minimizar lesões de pele, além de facilitar o armazenamento e transporte da medicação. Contudo, é importante a compreensão de que apenas a aplicação de insulina não é suficiente para o controle da DM. O autocuidado é fundamental ao controle eficaz da DM, o que inclui o automonitoramento glicêmico, adequação da alimentação e a prática de exercícios. Objetivo: Promover o autocuidado de clientes com DM insulinodependentes. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de uma atividade de promoção da saúde com foco no autocuidado de pacientes insulinodependentes, desenvolvido por acadêmicas do Curso de Enfermagem da UNOESC em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) de São Miguel do Oeste/SC. Desenvolvimento: Produziu-se um cartaz informativo sobre a DM e seus cuidados, além da confecção de bonecos de tecido ilustrando os locais de aplicação da insulina, para que haja um rodízio, conforme preconizado. A pandemia de COVID-19 tem impossibilitado a realização de grupos terapêuticos, principalmente no caso de pacientes com DM, considerados de risco. Desta forma, a atividade era desenvolvida no momento em que os clientes procuravam a ESF. Resultados: Foram realizadas orientações sobre os cuidados necessários e a realização do controle de glicemia, no qual muitos aproveitaram para esclarecer dúvidas sobre a DM e seu controle. Também era realizado o teste glicêmico, onde percebeu-se que os pacientes com hiperglicemia em jejum, eram pacientes já diagnosticados com DM e medicados com hiperglicemiantes orais, porém, muitos referiram não conseguir controlar os níveis glicêmicos, mesmo com tratamento medicamentoso. A atividade realizada foi efetiva e obteve bom resultado, onde os pacientes demostraram interesse na melhora do autocuidado. Conclusão: Atividades de promoção da saúde devem ser desenvolvidas em todos os ambientes de assistência à saúde, a fim de auxiliar no entendimento sobre a importância do controle da DM e seus cuidados para uma resposta adequada ao tratamento. As intervenções com insulinodependentes encorajam a autonomia no cuidado, incentivando o cliente a ser corresponsável pela sua saúde, resultando em um domínio sobre sua vida na busca por melhores resultados e aprendendo diariamente a conviver com sua patologia.