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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
COBERTURA VACINAL EM MENORES DE 1 ANO NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ - MA
Relatoria:
ANDREA DE JESUS SÁ COSTA ROCHA
Autores:
  • Thaise Almeida Rodrigues
  • TATIANE SILVA CARVALHO
  • JULIANA CAMPOS COELHO
  • Polyanna Freitas Albuquerque Castro
  • SILVANA MENDES COSTA
  • Eremilta Silva Barros
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: A imunização tem sido uma importante ferramenta de redução de doenças em diversos países. Estudos sobre a cobertura vacinal podem constituir uma oportunidade para investigação quanto a concretização de políticas públicas de saúde e a garantia do direito à prevenção de doenças. OBJETIVO: Verificar a cobertura vacinal de crianças menores de 1 ano no município de Imperatriz - MA. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, de caráter descritivo, utilizando dados secundários do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, referentes ao período de 2015 a 2020. Devido constituírem dados de domínio público e acesso irrestrito, dispensou apreciação por Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Verificou-se que nos anos de 2015 e 2016 todas as vacinas do calendário apresentaram cobertura acima das metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Em 2017, a Rotavírus Humano (83,8%) e a Tríplice Viral (87,4%) apresentaram cobertura abaixo das metas. Nos anos de 2018 e 2019, somente a BCG (114,28%; 95,47%) e Hepatite B em crianças até 30 dias (114,79%; 98,14%) apresentaram cobertura acima das metas. O ano de 2020 destacou-se devido todas as vacinas apresentarem cobertura abaixo das metas preconizadas. CONCLUSÃO: Observou-se baixa cobertura vacinal no município a partir de 2018. Esse fato pode estar relacionado a fatores como a falta dos imunobiológicos, a não adesão ao calendário vacinal e o sub-registro. Em 2020, esses fatores podem ter sido agravados pela pandemia do coronavírus, sendo necessários outros estudos que corroborem essas proposições. A equipe de enfermagem tem papel fundamental no processo de imunização, atuando desde a gestão até o preparo e administração das vacinas. Em virtude disso, é primordial o reconhecimento da situação epidemiológica da área de abrangência, com o objetivo de estabelecer as prioridades e orientar a programação.