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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
AS REPERCUSSÕES DO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER E SUAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS PARA QUEM POSSUI A DOENÇA
Relatoria:
RACHEL VERDAN DIB
Autores:
  • Antonio Marcos Tosoli Gomes
  • Raquel de Souza Ramos
  • Luiz Carlos Moraes França
  • Rômulo Frutuoso Antunes
  • Pablo Luiz Santos Couto
  • Ana Paula Kelly de Almeida Tomaz
  • Ronan dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Para o Instituto Nacional de Câncer (INCA), tem-se para o triênio 2020-2022, uma estimativa de 625 mil novos casos de câncer no Brasil, enquanto no mundo o número aproxima-se de 19 milhões, ressaltando o câncer como uma questão de saúde pública. Essa neoplasia altera de forma significativa o cotidiano da pessoa com câncer desde a sua descoberta, exigindo maior periodicidade nos serviços de saúde para realização de seu tratamento. Objetivo: Analisar as representações sociais do câncer para pacientes com a doença com vistas a repercussão que a descoberta da doença traz. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo e exploratório, apoiado na Teoria das Representações Sociais em sua abordagem processual, compreendendo em 111 participantes com câncer, ocorrido em um hospital de referência em tratamento oncológico no município do Rio de Janeiro. Foi coletado questionário sociodemográfico, bem como entrevistas semiestruturadas por meio da assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com o parecer aprovado nº 3.630.783. Após a coleta das entrevistas, essas foram transcritas, sendo transformadas em um corpus para análise realizada pelo software IRAMUTEQ. Critérios de inclusão: usuários com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico confirmado de câncer realizado por biópsia, que tenham condições clínicas e interesse em participar do estudo. Resultados: O diagnóstico de câncer impacta tanto quem possui a doença como todos aqueles presentes em seu contexto, pois trata-se de uma enfermidade que possui uma representação com ópticas negativas relacionadas a finitude. Esta demanda a realização de constantes exames e intervenções, além de uma alteração abrupta da rotina relacionada aos sinais e sintomas que a doença ocasiona, tendo a redução da autonomia desse indivíduo para realizar tarefas domésticas, além das atividades laborais. Conclusão: O profissional de enfermagem deve buscar proporcionar cuidados diferenciados a este grupo, incluindo acolhimento, informações sobre esse processo tão delicado, minimizando percepções negativas sobre o diagnóstico, contribuindo para aceitação e adesão ao tratamento.