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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DE PARTO CESÁREO SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON
Relatoria:
Keli Caroline Da Silva Araújo
Autores:
  • Karina Barbosa Santos
  • Keytty Jhennyfer negri Magalhães
  • Marcus Antônio de Souza
  • Fernanda Paula de Faria Guimarães
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A cirurgia cesariana é um procedimento eficaz para salvar a vida do binômio mãe-filho, porém taxas de cesárea que ultrapassem 15% não estão associadas à redução de mortalidade materna e infantil. Elaborado para propiciar o agrupamento de gestantes com características obstétricas em comum, a Classificação de Robson permite às instituições de saúde avaliar, monitorar e comparar taxas da realização de cesárea, bem como subsidiar intervenções mais efetivas, que melhorem a qualidade da assistência. Essa classificação utiliza seis características obstétricas e dez grupos em que as gestantes são classificadas. OBJETIVO: Analisar a prevalência dos partos cesáreos nos anos de 2014 e 2018, na Região de Saúde Oeste II do Estado de Goiás, por meio da Classificação de Robson. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, de caráter descritivo realizado a partir da coleta de dados da Região de Saúde Oeste II, do estado de Goiás, no período de 2014 e 2018. As informações foram extraídas no Sistema de Informações do Departamento do Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde. RESULTADOS: O perfil sociodemográfico e obstétrico encontrados apresentou mulheres com idade entre 20 a 29 anos (55,5%), casadas (42,2%), com 8 a 11 anos de estudo (63,8%), pardas (60%) e boa adesão ao pré-natal (79,9%). A idade gestacional termo foi predominante (89,2%) o peso dos recém nascidos em sua maioria era de 3000 a 3999 g (66,3%) a via de parto mais comum foi a cesárea (86%). A Classificação de Robson apontou que os grupos 5, 1 e 3 foram predominantes, e em ambos os grupos a via de parto mais comum foi a cesariana representando mais de 50% dos partos. A Região possui como via de nascimento mais comum a cesárea, com mais de 80%. De acordo com a Classificação de Robson a cirurgia também é realizada em gestantes com trabalho de parto ativo podendo indicar intervenção desnecessária ou pedido materno. CONCLUSÃO: Mesmo possuindo essas taxas os dados sociodemográficos e obstétricos apontam boa qualidade de vida. É indicado a implementação da Classificação de Robson nos hospitais como medida de monitorar e identificar os grupos. Isso permite a criação de políticas públicas que possam ser efetivas e possibilita a diminuição dos índices de cesárea, o que permite a melhora na assistência prestada às gestantes, puérperas e bebês.