A implementação da UTI portas abertas, ou seja, visitação aberta é uma realidade em algumas instituições de saúde e são de grande importância o apoio dos profissionais de enfermagem e uma estrutura física adequada, a presença do familiar é uma forma de humanização e o profissional de enfermagem deve estar apto para receber, assisti-lo e treina-lo. Estudos em países da América do Norte e da Europa demonstram positividade na politica de visita aberta, na Holanda 85% tem visitação reduzido em Unidade de Terapia Intensiva. Na Nova Inglaterra 171 UTI’S que foram avaliadas, 32% tem uma visita aberta. No Brasil 162 UTI’S foram pesquisadas e apenas 2,6% tem uma política de visitação e se concentra na região Sudeste e em instituições privadas. A pesquisa tem como objetivo, analisar a opinião dos enfermeiros quanto à permanência do familiar 24 horas na Unidade de Terapia Intensiva, analisar a percepção e o conhecimento dos enfermeiros quanto ao cuidado humanizado e apontar o papel dos enfermeiros na educação do acompanhante/familiar. Queremos pensar e levar a pensarem em quanto podemos melhorar profissionalmente de forma a olhar os pacientes e seus familiares com empatia usando sempre a humanização em nossos cuidados. Este presente trabalho é uma revisão literária quanti-qualitativa exploratória, onde consiste em examinar metodicamente informações para obter e observar a percepção do enfermeiro sobre humanização e UTI aberta 24 horas. Será empregada uma pesquisa quantitativa do material literário representado em números e obtendo porcentagem matemática simples, onde buscam um olhar panorâmico, os dados serão analisados de forma qualitativa, que busca nas informações, ideias e atitudes dos enfermeiros em UTI em relação a humanização, ou seja enxergar uma perspectiva, e de forma exploratória ao fazer uma análise interpretativa e crítica das informações.