Introdução: A COVID-19 é uma doença com variação clínica, com casos assintomáticos a quadros graves. Muitos necessitam de internação e fazer uso dos artigos de assistência ventilatória. Para esses materiais devem ser priorizados o reprocessamento automatizado, mas na ausência desses equipamentos surge a preocupação: como realizar a limpeza e desinfecção manual desses artigos para reuso seguro hospitalar? Objetivo: Descrever medidas adotadas para o reprocessamento manual de artigos de assistência ventilatória no centro de material e esterilização durante a pandemia COVID-19 em uma instituição filantrópica do Acre/Rio Branco. Material e Métodos: Trata-se de um relato de experiência, do tipo observacional descritivo sobre a implementação de melhores práticas no reprocessamento de materiais de assistência ventilatória de uma instituição com 177 leitos, em Rio Branco, Acre. Resultados: Os treinamentos sobre a limpeza e desinfecção manual resultaram na remoção de sujidade. O banner sobre os saneantes permitiu o acesso rápido as orientações. O uso de recipiente separados permitiu a desinfecção de materiais contaminados pelo coronavírus dos demais. O fluxo de transporte de material contaminado para a CME, organizado. As aulas prática e produção de vídeos dos profissionais sobre paramentação e desparamentação dos equipamentos de proteção individual levou os profissionais a autoavaliação e disseminação das práticas. Conclusão: Verificou-se que atuação da equipe de enfermagem através de práticas bem definidas e amplamente divulgadas por meio de treinamentos e orientações permitiram a realização do reprocessamento manual desses artigos de forma segura e permitindo o reuso no hospital. Contribuições para Enfermagem: Mesmo manipulando esses materiais a grande maioria dos profissionais de Enfermagem da CME não foram acometidos pela COVID 19, pois as medidas implementadas foram incorporadas na atuação profissional, resultando no desenvolvimento das atividades com destreza e segurança.