O conceito Feminicídio surgiu nos anos 70, com o propósito de trazer uma visibilidade à intolerância, opressão, desigualdade e ao assassinato massivo de mulheres por questão de gênero. Trata-se de um crime de ódio e faz parte de um ciclo de violência, cujas raízes misóginas podem levar a morte. Posto que, vertentes como o relacionamento abusivo e o machismo, resultantes de um longo processo histórico, estão intimamente correlacionados com a temática e se tornam fatores relevantes quando o quadro apresentado leva a morte de mulheres à nível mundial. O objetivo deste artigo foi identificar na literatura como o feminicídio é visto pela sociedade e os sinais que os antecede. Para tanto, realizou-se Estudo bibliográfico, descritivo do tipo de revisão integrativa e abordagem qualitativa. A busca foi realizada nas bases de estudo da BVS que abrange SCIELO, LILACS, e BDENF-Enfermagem dos últimos 5 anos. Verificou-se uma relação entre a violência por parceiros íntimos e o feminicídio, considerando os fatores socioeconômicos, a hierarquização histórica, raízes misóginas e a relação dos profissionais de saúde. A desigualdade de gênero e a dependência financeira, assim como maior grau de escolaridade e religião influenciam diretamente no Feminicídio. Em contraponto, é fundamental a sociedade ter o conhecimento dos sinais antecessores do feminicídio, os profissionais de saúde estarem aptos para adotarem as medidas protetoras e fazerem um atendimento único e humanizado para essas mulheres.