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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM NA ESTRUTURAÇÃO DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA EMERGÊNCIA
Relatoria:
Isabella Félix Meira Araújo
Autores:
  • Ramon Evangelista Luz
  • Anderson Reis de Sousa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A classificação de risco emergiu como uma ferramenta eficaz com intuito de humanizar o cuidado e otimizar os atendimentos, e especificamente nos serviços de emergência ofertar uma assistência de qualidade aos usuários frente aos agravos expostos. Por isso, devido à importância de implantação da classificação de risco nas unidades de saúde, o Conselho Federal de Enfermagem estabeleceu de acordo da Resolução nº 423/2012, que a classificação de risco necessita ser realizada com rigor técnico-científico, sendo que o enfermeiro é o profissional com competências e habilidades necessárias para garantir a qualidade desse procedimento. Objetivo: Relatar a experiência da estruturação do acolhimento com classificação de risco em um serviço de emergência. Metodologia: Estudo descrito, do tipo relato de experiência, com abordagem qualitativa. As ações relatadas advêm de um hospital público na Bahia, Brasil, realizada no período de maio a julho de 2018, após o desenvolvimento de um projeto de implantação com iniciativa da coordenação de enfermagem na instituição. Os dados são constituídos por notas de campo, registros documentais, estruturados a partir de autorrelatos, analisados como de modo narrativo e sustentados teoricamente pelo protocolo de acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência, respaldado enquanto política pública de saúde - Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS, do Ministério da Saúde no Brasil, desde o ano de 2009. Resultados: Para organização do acolhimento aos pacientes admitidos, utilizou-se além da classificação de risco com pulseiras de cores evidenciando maior ou menor gravidade já implantadas anteriormente, estruturou-se a separação dos ambientes de assistência por salas sinalizadas com as cores de classificação na porta, na qual os pacientes eram encaminhados após triagem de acordo a gravidade da situação. No intuito de nortear a organização da classificação de risco empregou-se o protocolo de Manchester, com fundamentação nas políticas de humanização e o acolhimento do Ministério da Saúde. Evidenciou pela coordenação de enfermagem que os cuidados prestados pelos profissionais se tornaram mais práticos e objetivos, contribuindo para uma assistência de qualidade e excelência ao paciente. Conclusão: Através da vivência compreendeu-se a potencialidade das variadas maneiras de humanização no cuidado, através da classificação de risco, fornecendo subsídios para um melhor manejo da demanda emergencial.